Os alunos de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Paraná (UFPR), integrantes da Empresa Júnior de Eng. Mecânica, Coem Jr., querem descobrir quais os principais problemas sociais de Curitiba a partir da visão dos próprios curitibanos. A iniciativa começou por meio de uma pesquisa aplicada pelos alunos. Em duas horas de aplicação na Rui Barbosa foram coletadas mais de 400 respostas e, além da pesquisa de rua, foi disponibilizado um link online para que as pessoas pudessem responder de casa.
A ideia do projeto surgiu a partir de discussões entre os membros da empresa que assumiram a nova gestão. Decididos a fornecer uma ajuda real e direta à população através de seus conhecimentos em Engenharia Mecânica, os alunos se reuniram para elaborar o questionário que serviria de base para a prospecção de problemas que os moradores de Curitiba vivenciam. “Chegamos à conclusão que não existe jeito melhor de saber o que a sociedade precisa do que perguntando a ela”, afirma o diretor administrativo financeiro da Coem Jr., Joao Guilherme Baggio Lima.
A partir dos resultados dessa pesquisa, os alunos pretendem delimitar quais os dois principais problemas que incomodam o curitibano. Tendo definido isso, eles realizarão uma competição entre seus gerentes para que cada um apresente uma proposta de solução para cada problema. Será, então, realizada uma votação entre os integrantes para selecionar as duas melhores soluções ou intervenções. Ficará sob a responsabilidade do presidente e vice-presidente da empresa procurar um patrocinador que possa auxiliar na realização prática selecionada para intervir no problema urbano.
Até o momento, o maior problema levantado pela população, em resultado parcial, é referente ao transporte público. O presidente da Empresa Jr, Lucio Stabile, deu um exemplo para amenizar problemas nesse setor. “Poderíamos desenvolver um possível sistema de refrigeração dos tubos de ônibus para melhorar a permanência naquele ambiente enquanto aguardamos. Obviamente isso não resolveria todos os problemas, mas diminuiria o desconforto de quem espera e poderia ser uma melhoraria na vida dos cobradores, que são submetidos a um ambiente de trabalho desumano, principalmente na época do verão”, conta.
Quem tiver interesse em participar da pesquisa pode acessar o link: http://goo.gl/Bkqdxl