
A Bienal Internacional de Curitiba, que teve início em 31 de agosto e vai até o dia 1º de dezembro, completa duas décadas de incentivo à arte e à cultura com atracões nacionais e internacionais ocupando mais de 100 espaços da cidade. Nesta edição, foram selecionados 150 artistas, com especial atenção aos trabalhos de arte urbana e performance de rua. Além disso, circuitos paralelos e roteiros de bicicleta somam-se à programação.
A Bienal teve sua primeira edição em 1993, sob o nome Vento Sul – Mostras Plásticas. Desde então, muitas coisas mudaram. A exposição, que tinha artistas do Brasil, Argentina e Paraguai, ampliou suas fronteiras. Em 2013, além das obras selecionadas, a Bienal também apoia o Festival Internacional de Cinema (FICBIC), programado para ocorrer entre os dias 24 e 29 de setembro, o Circuito Universitário (CUBIS), o Circuito de Galerias, a Bienal Aberta e oferece três tipos de roteiros para os visitantes: a pé, de bicicleta e de van.
Entre as obras já em exposição, destaque para as bicicletas do prisioneiro político chinês Ai Weiwei, a árvore multicolorida exibida na FIEP e a coleção da Casa Muricy. Confira as fotos:
- A obra “Sombras do Futuro” de Max Sudhues se re-apropria de equipamentos tecnológicos obsoletos para criar novos significados.
- Katharina Grosse trabalhou com o tronco de uma árvore já comprometida, dando-lhe assim uma nova existência no mundo das artes.
- Poste de iluminação invertido suspenso por um guindaste.
- Os Monges, parte da exposição “Personificação de Identidades” relembra os milhares de refugiados vivendo em exílio.
- Parte da exposição Personificação de Identidades, na Casa Muricy.
- Jitish Kallat sugere diversas soluções (utópicas) para os problemas de Mumbai, onde vive atualmente. Nos trabalhos expostos no Paço da Liberdade, a artista insere elementos da natureza onde hoje prevalece o concreto.
- Luzia Simons, brasileira que também viveu na Alemanha e na França, chama a atenção para a enorme burocracia que regula a vida moderna através desta exposição, formada por elementos que compõe os passaportes dos três países onde morou.
- A frase é de Ai Weiwei, o artista das bicicletas verticais.
- A proposta faz referência à superpopulação da China, e ao principal meio de transporte utilizado no país: a bicicleta. Atualmente, o artista está preso em sua terra natal por questões políticas.