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Defensor de reportagens de até três parágrafos é recebido com descrença no Brasil

O estadunidense Nicholas Johnston participou do Festival Piauí de Jornalismo no último sábado (3)

Um dos painéis do primeiro dia de Festival Piauí de Jornalismo gerou desconforto entre os jornalistas mais tradicionais e professores. O norte-americano Nicholas Johnston apresentou, no sábado (3), o case de sucesso da empresa Axios, da qual faz parte, defensora de um jornalismo de poucas palavras.

Especializada em newsletters, a Axios propõe um modelo de jornalismo com textos curtos, de até três parágrafos, a partir das perguntas “o que há de novo” e “por que isso é relevante”. A empresa nasceu a partir das práticas de consumo da era digital e busca entregar ao consumidor uma leitura rápida e eficiente. “Se nós sabemos que os leitores são preguiçosos, ao invés de tentar mudá-lo eu vou dizer: ‘ok, você é preguiçoso, e eu vou deixar isso o mais fácil possível para você’”, disse Johnston.

O convidado, com carreira no Washington Post e na televisão estadunidense, esbanjou carisma e contou com espirituosa mediação de José Roberto de Toledo, da Piauí, e de Aline Midlej, da Globonews, para capturar a audiência.

“O jornalismo está muito chato, são textos enormes que só têm uma informação relevante e o resto é contextualização”, criticou Johnston. Ao passo que Toledo perguntou “você sabe o que é a Piauí?”, arrancando risos de toda a plateia. Midlej também questionou se “esse é o fim de todos nós”, e o norte-americano afirmou que as diferentes mídias podem se complementar: “Quem lê as newsletters da Axios consegue se informar rapidamente, e sobra tempo para ler uma revista ou um livro”.

O editor-chefe da Axios disse que o jornalismo compete hoje com tudo que se pode acessar em um telefone. “O maior competidor do jornalismo é o Tinder”, brincou, citando o colega Mike Allen, um dos fundadores da startup. Nesta lógica, o jornalismo precisa instigar as pessoas e oferecer uma facilidade para concorrer com o entretenimento.

A proposta não agradou parte dos jornalistas presentes no evento, e recebeu uma enxurrada de perguntas sobre a qualidade do jornalismo produzido, a falta de profundidade e a unilateralidade da cobertura. É importante lembrar que o Festival Piauí de Jornalismo teve como tema central a desinformação sistematizada.

Um participante perguntou se Johnston não acha que contribui para o comportamento desinteressado dos consumidores de notícias.

“A era da velocidade, dos cliques está aqui. Independente do que eu faça, está acontecendo. Eu prefiro abraçar isso e permitir que as pessoas se informem, respeitando o tempo que elas querem usar do que se informar, do que fazer belíssimas reportagens que ninguém lê”

Nicholas Johnston, editor da Axios, empresa especializada em newsletters

A Axios Media foi vendida este ano por US$ 525 mil para a Cox Enterprises e está investindo em uma cobertura local, descentralizada dos eixos Nova Iorque, Washington e Califórnia. Os sócios não descartam uma expansão global do veículo. “Se vocês vierem ao Brasil, já possuem uma concorrência. O nome é Poder 360”, concluiu Toledo.

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