Free Porn
xbporn

1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet 1xbet سایت شرط بندی معتبر 1xbet وان ایکس بت فارسی وان ایکس بت بت فوروارد betforward سایت بت فوروارد سایت betforward 1xbet giriş
ter 08 out 2024
HomeDestaques“Intervenção jamais”, diz Fachin sobre ação de militares nas eleições 

“Intervenção jamais”, diz Fachin sobre ação de militares nas eleições 

Em coletiva, Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e Wellington Coimbra, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, defenderam a democracia e asseguraram a legitimidade do processo eleitoral

Na última sexta-feira (29), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, confirmou que não há evidências de fraude nas eleições realizadas com urnas eletrônicas. O ministro e o desembargador Wellington Coimbra, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), participaram de uma entrevista coletiva em Curitiba.

Sobre a integridade das eleições, Fachin afirmou que os agentes de desinformação não têm interesse na democracia. O ministro esclareceu que quem defende o Estado de Direito não difunde desinformação, não incita a violência nem a desobediência quanto ao resultado das urnas. 

Na coletiva, Fachin enfatizou que o Brasil é um país continental e diverso, portanto as ações contra a desinformação devem atender à pluralidade da nação. “De um modo geral, as redes sociais têm um imenso acesso, e são um caminho para chegar às sessões eleitorais, pequenos distritos, vilas e povoados de povos ribeirinhos, aos quilombolas e aos indígenas”, explicou. Há também um segundo mecanismo que, segundo o ministro, mobiliza os servidores da Justiça Eleitoral para capilarizar o combate às fake news.

Perguntado sobre a fiscalização paralela das eleições pelas Forças Armadas, sugerida pelo Presidente Jair Bolsonaro (PL), Fachin alertou: “Colaboração, cooperação e, portanto, parcerias proativas para aprimoramento, a Justiça Eleitoral está inteiramente à disposição. Intervenção jamais”.

O presidente do TSE comparou o jogo democrático com as regras do esporte. “Eu adoraria que o Coxa começasse o campeonato já com o título assegurado, mas isso não é campeonato”, defendeu. 

“Ainda que alguns jogadores queiram que o juiz jogue, levantem a voz, o árbitro não faz parte do jogo, não está na arquibancada fazendo parte da torcida, porque a ele interessa o resultado de acordo com o regulamento democrático. O que se almeja é que todos os times também preservem o regulamento”, completou Fachin. “Na vida brasileira hoje tem muita neblina, mas na essência a estrada é muito segura”.

Prédio do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, em Curitiba, onde Fachin recebeu a imprensa. Foto: Cecilia Sizanoski.

O desembargador Coimbra, por sua vez, assegura que a justiça eleitoral não tem nada a esconder e declara que a verdade sempre prevalecerá. “No Estado do Paraná, esses propagadores [de fake News] efetivamente vão ter dificuldade, nós estamos dando uma resposta muito rápida […] Lutaremos com todas as nossas forças”, diz o presidente do TRE-PR. 

Antes do início da entrevista, o órgão assinou dois acordos de cooperação para criar medidas de combate à desinformação, um com a Assembleia Legislativa do estado do Paraná e outro com a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná. Entre as medidas adotadas, há o projeto de acessibilidade ao voto ‘Cidadania Plena’, do Paraná, além de parcerias do TSE com todas as grandes plataformas digitais para enfrentar a desinformação.

Depois da coletiva, o ministro visitou a central de atendimento do Fórum Eleitoral de Curitiba. Foto: Murilo Lemos Bernardon.

O ministro do STF também abordou a liberdade de imprensa, a qual afirmou ser necessária para a realização das eleições, e que o Tribunal Superior Eleitoral tem realizado várias ações para que seja garantida aos jornalistas. “Os veículos de comunicação são a ponte entre a fonte e a sociedade e essa ponte precisa ser mantida de pé”. Sobre o tema, o desembargador Coimbra ainda complementou: “A imprensa é nossa parceira e evidentemente a democracia é construída com a participação dela”.

Questões em aberto

Algumas questões relevantes não foram comentadas por Fachin nem por Coimbra, dado o curto tempo para perguntas. Entre elas está a compra da rede social Twitter pelo empresário Elon Musk, que prometeu ser absolutista da liberdade de expressão, remover perfis robôs e aumentar a transparência do algoritmo. Um dia após a venda da plataforma, perfis bolsonaristas tiveram aumento de seguidores e comemoraram a aquisição do bilionário. Há incerteza se a rede social pode ser núcleo de desinformação.

Outro fato é que o lançamento da nova ferramenta do WhatsApp que permite criar grupos de até cinco mil integrantes foi adiada no Brasil. O recurso só vai ser liberado depois do segundo turno das eleições. Os representantes da rede negam que a decisão esteja relacionada aos acordos firmados com a justiça eleitoral contra a desinformação. No entanto, a data de lançamento brasileira difere da anunciada aos outros países, que será em setembro de 2022.

Por Cecilia Sizanoski e Murilo Bernardon

Redaçãohttps://jornalcomunicacao.ufpr.br/
Jornal-laboratório do curso de Jornalismo da UFPR.
NOTÍCIAS RELACIONADAS
Redaçãohttps://jornalcomunicacao.ufpr.br/
Jornal-laboratório do curso de Jornalismo da UFPR.
Pular para o conteúdo