Foi nessa quinta-feira (7) que professores, alunos e técnicos do campus de Comunicação Social da UFPR protestaram contra a perseguição a jornalistas e à violência sofrida por professores da rede estadual, na manifestação do dia 29 de abril.
A perseguição a jornalistas paranaenses ocorre devido investigações que mostraram irregularidades nas Polícias Civil e Militar. O Sindicato de Jornalistas do Paraná (Sindijor-PR) comunicou que os profissionais responsáveis pelas matérias estavam sendo pressionados pelas entidades a revelarem suas fontes. Outro caso foi de uma ameaça a vida de um jornalista da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), que estava em Londrina, e investigava um caso de corrupção na Receita Estadual.
O apoio aos professores estaduais acontece por dois motivos, de acordo com o professor e chefe de departamento de Comunicação Social da UFPR, Mário Messagi Júnior. “O primeiro motivo é para apoiar a greve realizada por eles e, depois, repudiar a violência que eles sofreram”, explica. No último dia 29, os professores protestavam em frente à Assembléia Legislativa do Paraná (ALEP) contra a aprovação do Paranáprevidência, quando houve um conflito com a Polícia Militar, que fazia a segurança do local. O cenário de guerra, com várias bombas de efeito moral, balas de borracha e cães, repercutiu no país todo.