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Brasil sobe no ranking mundial da liberdade de imprensa

Relatório é publicado anualmente pela ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) no Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, 3 de maio

Brasil sobe no ranking mundial da liberdade de imprensa
O Brasil subiu da posição 110 em 2022 para 92 em 2023 no ranking mundial da liberdade de imprensa. | Imagem: Leticia Negrello

Foi publicada a 21ª edição do Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa. O levantamento foi feito pela organização internacional sem fins lucrativos Repórteres sem Fronteiras (RSF) e analisa 180 países nos contextos político, econômico, jurídico, sociocultural e de segurança. O Brasil, que ocupava a posição 110 em 2022, sobe para 92 na avaliação deste ano — considerada no relatório como uma prova da instabilidade das mídias de comunicação no momento atual.

O ranking avalia entre 180 países e dá uma posição ao país de acordo com a liberdade de imprensa no país.

Nos últimos anos, a atividade jornalística no Brasil tem enfrentado um cenário intenso, com o fortalecimento da polarização política e discursos de ódio. Embora a liberdade de imprensa seja um direito garantido na Constituição Brasileira, no ano passado, a violência grave contra jornalistas no país aumentou em 69,2%, segundo dado da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Os tipos de agressões mais comuns registradas são de censura, processos legais, restrições na internet, restrições de acesso à informação e uso abusivo do poder estatal.

A análise do Brasil feita pela RSF destaca como ponto positivo o fim do mandato de Jair Bolsonaro, responsável por diversos ataques à imprensa. No entanto, inúmeros problemas estruturais do país também são citados. 

Qual a perspectiva?

A equipe do Jornal Comunicação ouviu 25 pessoas diferentes de forma anônima sobre suas perspectivas a respeito da liberdade de imprensa. “Democracia”, “verdade”, “direito” e “expressão” foram algumas das palavras mais citadas em resposta a “qual é a primeira coisa que vem na sua cabeça ao pensar em ‘liberdade de imprensa?’”. O restante das palavras que foram mencionadas está no infográfico abaixo:

Palavras mais citadas em questionário anônimo | Imagem: Leticia Negrello

Além deste questionário anônimo, também ouvimos dois profissionais de comunicação e suas opiniões sobre esse assunto. Confira:

Daniel Arroyo é fotógrafo da Ponte Jornalismo, organização de jornalismo independente criada para ampliar o debate sobre os direitos humanos e dar alcance a vozes marginalizadas. Ele destaca as manifestações de extrema direita como uma grande dificuldade de cobertura. “Seu trabalho não é visto como um trabalho legítimo, é sempre alguma coisa contra, uma narrativa de que estou lá pra prejudicar, já fui xingado, ameaçado, principalmente em manifestação de direita.”, conta o fotógrafo.

“Já fui ameaçado pelo estado também, já tomei um tiro de bala de borracha na perna a queima roupa, já fui xingado pela polícia, já tentaram apagar minhas fotos… O Estado já fez bastante coisa comigo, por eu estar em um lugar onde eu, segundo o Estado, “não deveria” estar”, ele comenta.

Daniel trabalha com fotografias de retrato e manifestações, em um processo que ele define como “escuta fotográfica”: trazer à tona histórias de vulnerabilidade social de forma intimista. A respeito do futuro, suas expectativas são incertas. “Quando você acha que as coisas estavam um pouco melhores, vem o dia 8 de janeiro, que os caras quebraram tudo lá em Brasília e tal, eu não sei, vai depender de diversas coisas, não me parece que esse capital político que o Bolsonaro conseguiu ele vai perder tão cedo. Ele vai ter os 20%, 25% dele ali e esse pessoal aí é perigoso.

Felipe Paiva é co-fundador do Headline, plataforma de jornalismo independente com foco em democratizar a informação, e trabalha com fotografia documental de forma pontual. Já viveu na França por 7 anos e esteve na Ucrânia, no Iraque, na Síria, nos Estados Unidos e na França. Sobre Ele conta que, embora não tenha passado por grandes dificuldades de acesso em seu trabalho, “a insegurança jurídica e a instabilidade política do Brasil tornam o trabalho dos jornalistas mais arriscado do que em países mais politicamente estáveis e democráticos“.

Sobre suas expectativas em relação ao futuro do trabalho jornalístico no país, Paiva acredita  que a tendência seja de uma certa piora:

“O acirramento da política em torno da desinformação, inteligência artificial, plataformas e novas mídias deve trazer bastante incerteza jurídica e possíveis perseguições políticas. Mas isso é um fenômeno não apenas brasileiro”, conta o jornalista.

Outras questões citadas, tanto por nossos entrevistados, quanto pela própria RSF, são conflitos de interesse entre os grandes veículos de mídia e o Estado, o aumento das fake news e a falta de fiscalização, além da crise global do setor, causada pelas plataformas digitais.

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