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Toninho Vaz discute as fronteiras da biografia no Litercultura

No Clube Concórdia, Toninho Vaz conversou com Marden Machado sobre o gênero das biografias na literatura. (Foto: Aléxia Saraiva)

O jornalista Toninho Vaz foi o protagonista de uma das sessões do último capítulo do Litercultura, festival de literatura que acontece em Curitiba. O evento aconteceu no último sábado (22), no Clube Concórdia. Vaz é conhecido por biografar dois dos maiores poetas brasileiros, Paulo Leminski e Torquato Neto — tidos como “malditos”. Em clima de conversa, e sob a mediação do também jornalista Marden Machado, o autor falou sobre as biografias, sobre seus métodos de pesquisa e escrita e sobre os limites de um gênero que fica em um limbo entre jornalismo e romance.

Vaz explicou que há muitos elementos em uma biografia que parecem romanceados, mas são reais. Como exemplo, o autor cita o questionamento sobre a passagem em que narra o nascimento de Leminski, num dia nublado. “Eu olhei o jornal do dia seguinte”, disse. Sobre a relevância desse tipo de informação para a história, ele complementa: “Eu não preciso dizer que estava nublado, mas claro que fica melhor. Enriquece”.

No Clube Concórdia, Toninho Vaz conversou com Marden Machado sobre o gênero das biografias na literatura. (Foto: Aléxia Saraiva)

Vaz também abordou as diferenças que existem entre as duas biografias que escreveu. A principal é que a de Torquato exigiu um trabalho de pesquisa muito maior do que a de Leminski. “Eu conhecia o Paulo desde que tinha 20 anos, convivi com ele. O contexto dele era o meu. Com Torquato foi diferente: deu uma trabalheira”, conta. Mais de 70 entrevistas minuciosas fora realizadas para descobrir trejeitos do poeta piauiense, detalhes que ele mesmo já conhecia do curitibano. “O objetivo da biografia é contar pro leitor como o cara era. Se você precisar inventar algo, escolheu o personagem errado”.

Censura

Seu livro Paulo Leminski – O bandido que sabia latim foi vetado pela família do poeta antes do lançamento da sua quarta edição, que estava prevista para outubro de 2013. O texto da última edição tinha oito linhas extras, contendo a descrição do suicídio do poeta. Vaz afirma que não sabe qual é o motivo para a censura. Segundo ele, o livro foi vetado sem nenhum diálogo ou negociação. “Eu me pergunto qual foi a verdadeira razão. Se alguém tivesse me pedido pra retirar as oito linhas, eu não retiraria. Eu me pergunto se existe uma censura que procede”.

Quanto a A biografia de Torquato Neto, o jornalista relata que enfrentou problemas com a viúva do poeta. No entanto, o filho era contrário à posição da mãe. “Ele disse que não podia fazer censura [ao meu trabalho] em nome do pai, pois ele foi um poeta libertário. Ele me liberou e me abençoou, e a isso só tenho a agradecer”. O livro A biografia de Torquato Neto terá um lançamento no Litercultura e também há previsões de lançamentos em Paris e em Lyon, na França.

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