Essas casas vão desaparecer. Em breve, serão substituídas por prédios e arranha-céus. Segundo dados do IBGE, o número de brasileiros morando em apartamentos passou de 7,6% em 2000 para 12,5% em 2022. Em Curitiba, o processo é ainda mais acelerado: o número de apartamentos cresceu 96,79% nas últimas duas décadas, enquanto o de casas aumentou apenas 18%.
Na entrevista com o arquiteto e professor Key Imaguire, ele reforça esse cenário ao afirmar que “casa é uma coisa que tende a desaparecer”. Para Key, a verticalização não é apenas um movimento do mercado imobiliário, mas uma transformação concreta da paisagem e do modo de viver na cidade. Key aponta que bairros tradicionalmente residenciais estão sendo substituídos por edifícios, clínicas e escritórios, reduzindo o espaço das casas antigas que marcaram a identidade curitibana ao longo do século XX.
Esta galeria reúne algumas dessas casas que ainda resistem, mesmo diante da pressão urbana. O objetivo é registrar, documentar e chamar atenção para o ritmo acelerado de mudanças que redesenha Curitiba.
Para entender melhor essa tendência e os impactos que ela traz para a cidade e para o cotidiano das pessoas, leia a entrevista completa com Key Imaguire aqui.
