Marcha das Vadias

Cerca de 1500 pessoas participaram da Marcha das Vadias em Curitiba no último sábado (13). A passeata foi realizada pelo terceiro ano consecutivo na capital. O movimento, que luta pelo fim da violência contra a mulher e pela igualdade de gênero, saiu da Praça 19 de Dezembro – chamada de Praça da Mulher Nua, numa brincadeira com o apelido “Homem Nu” do local – no Centro, por volta do meio-dia, e seguiu até a Boca Maldita.

O público presente foi variado, compreendendo desde crianças acompanhadas dos pais até idosos. Pessoas de todas as orientações sexuais levavam faixas e cartazes protestando contra o machismo, a homofobia, o racismo e demais formas de preconceito.

A manifestação recebeu escolta da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). Nenhuma ocorrência foi registrada.

Origem

O movimento que fez surgir a Marcha das Vadias – a SlutWalk – ocorreu no Canadá, em 2011. Depois de uma onda de estupros na Universidade de Toronto, um policial, convidado para orientar sobre segurança, disse que as mulheres poderiam evitar o estupro se “não se vestissem como vadias”. A declaração gerou indignação e diversos protestos culminaram no acontecimento da primeira Marcha. Atualmente, a manifestação se espalhou pelo mundo, questionando a cultura de responsabilizar as mulheres em casos de agressão sexual.

O Jornal Co:::unicação conferiu de perto a terceira edição curitibana da Marcha das Vadias e montou uma galeria especial. As imagens são da repórter Ana Clara Tonocchi.

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