O clima é quente dentro da academia. A água da piscina está a uma temperatura aproximada de 29°C. No som, música alta e contagiante. Dentro da água, alunos de todas as idades. Um deles é o locutor esportivo, Luis Alberto Mazane, de 51 anos. Há quatro meses atrás, ele levava uma vida sedentária e sofria por estar acima do peso. O locutor começou na prática do water bike - modalidade de spinning dentro da piscina - e hoje em dia não falta aos treinos de natação. A prática da hidroginástica levou Mazane a mudar o estilo de vida.
Aos 19 anos, M.S. foi agredida pelo marido. Mesmo quando as lesões eram aparentes, criava desculpas para omitir da família. Só conseguiu admitir quando a irmã C.S. foi até sua casa acompanhada da polícia. Desde então, há 11 anos, ela busca tratamento psiquiátrico, mas o quadro de depressão permanece. A irmã lamenta que a recuperação seja um processo tão doloroso. "Sua característica introspectiva a impede de se abrir com amigos e parentes e ela fica sofrendo sozinha". Ambas preferem não revelar seus nomes e evitam continuar durante muito tempo no assunto. A realidade delas é semelhante a de muitas mulheres, que passam um longo tempo em busca da recuperação psicológica por conta das situações de violência doméstica.
A estudante Aline da Rocha, 16 anos, quer prestar vestibular para Biologia na UFPR. Estuda no bairro Rebouças e no contra-turno trabalha no Jardim Botânico, no Hospital da PM. O estudante Edivaldo Moraes, 16 anos, mora na Cidade Industrial, trabalha no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e sonha em ser arquiteto. Ambos têm um motivo em comum para ir semanalmente ao Centro de Curitiba: a paixão por fotografias.
Ouve-se histórias de que carrinheiros de Curitiba conseguiram montar uma biblioteca própria com os livros que eram descartados pela Biblioteca Pública do Paraná (BPP) e que estavam em perfeito estado. A narrativa fez com que um funcionário da BPP, que preferiu não se identificar, acreditasse que realmente não houvesse critérios para o despache de exemplares que não encontravam espaço no prédio. "Foi através de interrogações e conversas com outros funcionários, porém, que descobri que não é de qualquer forma que esses livros são jogados fora", conta.     Â
Espécie exótica do estado do Paraná, muitos sagüis ( Callithrix sp.) têm sido soltos por seus donos em áreas impróprias e causado inúmeros problemas. Eles prejudicam a sobrevivência de outras espécies nativas paranaenses, principalmente aves, pela predação de ninhos. "Na hora de comprar, as pessoas acham eles bonitinhos e engraçadinhos, em especial os filhotes. Mas eles são difíceis de cuidar: roem cortinas, comem estofados, fazem bastante bagunça e precisam de uma alimentação adequada", explica a médica veterinária Grazielle Soresini, coordenadora do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Tijucas do Sul. "Por isso, eles são abandonados, ou entregues ao Cetas voluntariamente", conta.
Em comemoração à semana que assinala os 30 anos da Lei da Anistia, o curso de Direito da UFPR promoveu o Seminário 'Direito à Memória e à Verdade: 30 anos de Luta pela Anistia Política', realizado entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro, no Salão Nobre da Universidade. O evento, organizado pelo Partido Acadêmico Renovador (PAR), reuniu vários nomes da resistência paranaense à ditadura militar. A abertura do Seminário ocorreu na sede do Grupo Tortura Nunca Mais no último dia 28 e foi marcado pelos depoimentos de luta e perseguição dos anistiados presentes.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que seria realizado neste fim de semana 3 e 4 de outubro teve a data alterada após a notícia de vazamento das questões da prova. Porém, essas mudanças não devem causar grandes prejuízos ao calendário dos processos seletivos da UFPR e da UTFPR. "A princípio, a UFPR mantém as datas de provas exatamente como estão", explica o coordenador do Núcleo de Concursos da UFPR, Raul Von Der Reich. A primeira fase do vestibular ocorre no dia 29 de novembro e a segunda nos dias 12 e 13 de dezembro.
A cada três meses, o segundo andar da Livrarias Curitiba do shopping Estação recebe uma movimentação incomum que agita o espaço da loja. O burburinho é familiar: a atmosfera de ansiedade é a mesma que costuma acompanhar os minutos que precedem um encontro entre amigos que, em meio à vastidão de opiniões, manias e personalidades próprias de cada um, mantêm-se unidos por alguma semelhança. Ali, o que os ata é a paixão pela leitura mas o que torna o encontro peculiar é o fato de reunir quase 200 participantes com esse ponto em comum.