Para os freqüentadores do Passeio Público, mudanças na infra-estrutura do parque já podem ser percebidas. O calçamento e o circuito interno de caminhadas foram recuperados, e o Núcleo de Proteção ao Cidadão foi reconstruído, numa parceria entre o município e a Polícia Militar.
A trilha sonora de Juno [EUA, 2007] não é apenas uma seqüência de músicas. Ela é, praticamente, o próprio filme. Parece que as canções foram feitas exclusivamente para a própria Juno, personagem-título interpretada por Ellen Page. São 19 faixas, mas que, apesar do grande número, totalizam apenas 43 minutos.
No último dia 25, sexta-feira, foi realizada no Setor de Ciências Biológicas da UFPR a palestra Animais no ensino e na pesquisa: alternativas e substituição. A palestrante, Carla Forte Maiolino Molento, é graduada em Medicina Veterinária e possui mestrado em Ciências Veterinárias. O evento foi promovido pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal do Setor de Ciências Biológicas da Universidade.
O início da manhã desta segunda-feira (28) foi marcado pelo painel sobre a democratização dos meios de comunicação, coordenado por Roseli Goffman, do Conselho Federal de Psicologia (CFP). O anúncio principal foi feito pelo coordenador geral do Fórum Social do Mercosul, Doático Santos, ao comunicar sobre a proposta de criação de um comitê para realizar a Conferência Nacional de Comunicação, que contará com o apoio do governador Roberto Requião.
A falta de servidores é um problema que afeta o cotidiano de estudantes e professores dentro da UFPR. Vários departamentos sofrem com a carência de trabalhadores, sejam eles técnicos especializados ou funcionários de áreas burocráticas. Assim, muitos alunos têm seu acesso aos laboratórios limitado, enquanto os docentes ficam impossibilitados de utilizar toda a estrutura física que a universidade oferece. Um exemplo claro são os cursos de Comunicação Social e Design que, apesar de possuírem laboratórios equipados e prontos para utilização, não conseguem funcionar plenamente devido à falta de técnicos especializados.
O segundo dia de debates e exposições do Fórum Social do Mercosul (27) contou com a maior participação por parte dos contribuintes e da organização. Durante todo o dia de atividades, que começou às 10 horas e estendeu-se até às 16, foram debatidos diversos assuntos como a paz, a cultura, segurança pública, comunicação, causas femininas e educação.
Na manhã deste sábado (26) iniciou o Fórum Social do Mercosul, que ocorre até o dia 28. Em uma tenda armada no pátio do prédio da Reitoria da UFPR, convidados de 12 países falaram a respeito da importância da unificação da América Latina e da luta contra as políticas neoliberais praticadas principalmente pelos Estados Unidos. Segundo a organização do evento um público de cerca de 2 mil pessoas compareceu ao local.
"A verdade, como sempre, será muitíssimo mais estranha." A frase acima, que fecha o prólogo de 2001: uma odisséia no espaço e explica a que veio a obra "lembrem-se de que ele é apenas uma ficção" , é assinada por dois conjuntos de letras: A.C.C. e S.K. Arthur Charles Clarke e Stanley Kubrick. O primeiro, autor do livro, idealizador da história; o segundo, diretor e roteirista do filme, responsável por traduzir a linguagem literária para a audiovisual. Qual das duas peças é a principal? Impossível dizer. Assim como é impossível analisar uma separada da outra.
Neste sábado (26) a nova diretoria da Casa da Estudante Universitária (Ceuc) tomou posse oficialmente em cerimônia realizada no prédio da Reitoria. A ex-presidente Poliane Brito passou a direção para a estudante do quarto ano de economia Iara Silva e para a vice-presidente Djamila Lopes, que têm mandato de um ano. Outros 20 cargos divididos em dez departamentos também sofreram renovação. A casa oferece moradia a 108 estudantes da UFPR e já tem mais de 50 anos de existência.
Não tá morto quem peleia Esse é o grito da rebeldia O sangue dos mártires da terra Vai irrigar a nossa utopia
Os versos são simples, mas são as únicas palavras que podem expressar fielmente o clima que predominou na quinta-feira (17) , durante a marcha organizada pelo MST no município de Ortigueira, no interior do Paraná . Os versos foram escritos pelo poeta Ariulino Alves Morais, - um dos militantes mais antigos do movimento poucos minutos antes do início de um ato que lembrou os 12 anos da morte de 19 militantes do movimento pela polícia do Pará, em Eldorado dos Carajás, além do assassinato de mais dois de seus integrantes.
Um grande número de pessoas presenciou na última sexta-feira (25), no Auditório Poty Lazzarotto do Museu Oscar Niemeyer, a estréia do documentário Amadores do Futebol, de Eduardo Baggio. A intenção do filme não foi mostrar apenas o futebol amador em si, mas toda a influência e impacto que esse tem nos bairros e comunidades que o alimentam. Em uma série de entrevistas, depoimentos e gravações, o filme mostra a realidade do futebol amador sob a ótica dos jogadores, de suas esposas e de pessoas envolvidas com as equipes.
A primeira atividade do evento será o painel Agenda dos Trabalhadores para o Desenvolvimento, que começa às 14h. Ao longo do dia, serão debatidos temas como habitação e direito de morar, cultura, democratização dos meios de comunicação e o uso de bicicletas como meio de transporte.
O auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, conhecido como Guaírão, estava lotado. Na hora marcada, as luzes se apagaram, a música começou a tocar, as cortinas foram abertas e o que vimos foi, literalmente, um espetáculo de magia e beleza. Com coreografia de Luiz Fernando Bongiovanni, iluminação e cenários de Carlos Kur e Cleverson Cavalheiro, figurinos de Paulinho Maia e música de Prokofiev, a montagem da história de Romeu e Julieta pelo Balé Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná encantou espectadores de todas as idades e estreou no dia 23 de abril com o pé direito.
Não é novidade que nem todos os campi da Universidade Federal do Paraná oferecem vagas de estacionamento gratuitas para seus alunos. Mas há duas semanas, alguns estudantes do Departamento de Artes (Deartes) se uniram para protestar contra a proibição de deixarem seus carros dentro do campus. Eles cobriram o chão do estacionamento, no dia 8, com tecidos estampados floridos e pequenos vasos com plantas, além de espalharem placas com os avisos "isto não é um estacionamento, é um jardim" e "não pise nas flores".
Robôs que pensam, agem, falam. Máquinas com forma de humanos e até mesmo com sentimentos. Algumas dessas características podem parecer estranhas e improváveis para nós. Mas, há quase 60 anos, Isaac Asimov publicou Eu, robô. São nove contos que mostram a convivência de pessoas com máquinas inteligentes. Situações que passam pelo convívio em família e pelas relações profissionais.
Quando as regras da nova vizinhança proíbem animais, mudar de casa ou apartamento pode acabar em uma triste despedida para quem tem um animal de estimação. Mas apesar de a maioria das pessoas que enfrentam essa situação optarem por confiar seus bichinhos aos cuidados de conhecidos, essa atitude nem sempre é necessária.
Neste mês, a CPI que investiga os gastos com cartões corporativos do governo federal, no Congresso, divulgou uma informação que surpreendeu boa parte da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Paraná. O cartão que teve a maior despesa desde novembro de 2005 até fevereiro de 2008 é da diretora da Biblioteca Central da Universidade, Lígia Eliana Setenareski.
Na virada dos anos 50 para os 60, nomes do calibre de Tom Wolfe, Gay Talese e Joseph Mitchell começaram a profanar o sagrado jornalismo composto por leads, objetividade estéril e narrativa pasteurizada que era instituído nos Estado Unidos. Numa época de efervescência cultural, em que os hippies colocavam LSD na música, eles fizeram com a reportagem algo então impensável: cruzaram a apuração jornalística com as técnicas narrativas ficcionais. A cria disso foi, para alguns romancistas da época, um monstrengo pavoroso que gelava a espinha o retrato da realidade contemporânea aliado ao bom texto da ficção significava uma concorrência até então inconcebível. Para alguns, porque outros, contudo, logo perceberam que poderiam tirar seu quinhão da maluquice proposta por aquele bando de repórteres novatos, rebeldes e talentosos. Foi assim com Truman Capote, que depois de ser aclamado por seu primeiro romance (Outros Quartos, Outras Vozes, de 1948) embrenhou-se por cinco anos no processo de apuração que culminaria no 'romance de não-ficção' A Sangue Frio e quase o levaria à loucura, contribuindo muito para que perdesse de vez o controle sobre o álcool e as drogas.
"O que nos leva enfim (...) a abandonar o domínio da simples imitação estéril da Natureza para entrarmos no mundo muito mais interessante da descoberta humana". Admirável mundo novo
Utopia. Termo usado por Thomas Morus para denominar uma ilha imaginária no Atlântico, onde vivia uma sociedade ideal, igualitária e, acima de tudo, fictícia. Vários outros autores fizeram uso da mesma palavra na literatura, mas nenhum apelou a um tom tão irônico quanto Aldous Huxley em Admirável mundo novo, sua obra mais conhecida.
Quando o francês Júlio Verne começou a publicar livros de ficção científica, em 1863, é provável que estivesse 'apenas' (com o perdão da palavra) fazendo uso daquilo que o imortalizou como escritor: sua criatividade. Quase 150 anos mais tarde, muitas das tecnologias que aparecem em suas obras já são reais, e Verne adquiriu um caráter um tanto profético.