Uma passata que saiu da Praça Santos Andrade, percorreu a rua XV de Novembro e terminou na Boca Maldita marcou encerramento da VII Conferência Estadual da Criança e do Adolescente. Além dos participantes da Conferência, a Banda Marcial da Guarda Mirim de Curitiba, palhaços e bonecos gigantes também estiveram presentes no evento nesta quinta-feira (24) pela manhã.
Mais de mil pessoas se reuniram na tarde do último dia 23 para dar um abraço simbólico na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. No dia de seu aniversário de cem anos, o campus Curitiba foi totalmente cercado por pessoas que integram a comunidade universitária. "Esse abraço é um ato simbólico para dizer como amamos a instituição", explica a presidente da comissão que organizou a semana comemorativa ao Centenário, professora Cleonice Mendonça Pirolla. "Você só abraça aquilo que gosta, respeita e que lhe dá satisfação", complementa o diretor do campus , professor Marcos Schiefler Filho.
A estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Gabriela Guerra sempre se prepara para dormir enquanto amanhece. Ela acorda ao meio-dia, trabalha à tarde e reserva a madrugada para resolver tudo que não teve tempo durante o dia. Parece uma rotina estranha para quem tem hábitos diurnos, mas ainda assim, muitas pessoas optam pela inversão de horários para dar conta de todos os seus afazeres.
Evitar o estresse dos congestionamentos, os gastos com combustível e estacionamento, além de deixar o ambiente do Centro da cidade menos poluído e mais agradável, tanto no que diz respeito à qualidade do ar, quanto à poluição sonora e visual. Esses são alguns dos objetivos da campanha Dia Sem Carro, promovida pela Prefeitura de Curitiba. Porém, poucos curitibanos optaram por deixar o carro em casa e ir trabalhar de ônibus ou bicicleta.
Em busca de oportunidades para aperfeiçoar os conteúdos e técnicas aprendidas em sala de aula, os estudantes procuram no mercado vagas de trainees e estágios. Mas essa tarefa nem sempre é fácil. Para ajudar o começo de carreira dos universitários, a empresa júnior JR Consultoria organizou a Feira de Estágios e Trainee da UFPR, no último final de semana.
A Universidade Tecnológica Federal do Paraná, que começou como Escola de Aprendizes Artífices, completa hoje cem anos. A criação foi através do Decreto Lei 7763, de 23 de setembro de 1909, assinado pelo Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, Nilo Peçanha. As atividades foram iniciadas em 16 de janeiro de 1910, com 45 alunos. Hoje, o número total de estudantes distribuídos nos 11 campi do estado do Paraná e divididos em cursos de Educação Profissional de Nível Técnico, Graduação e Programas de Pós-Graduação passa de 16 mil.
O decreto que prevê normas para a instalação de outdoors, letreiros e outras formas de propaganda na cidade tenta diminuir a poluição visual na paisagem urbana. Por outro lado, a legislação que vem para disciplinar a comunicação no espaço público curitibano corre o risco de ir contra a dinâmica natural das cidades contemporâneas.
A mais de um ano das próximas eleições, a mídia está permeada de informações sobre pré-candidatos e pesquisas de intenção de voto. O eleitor já começa a notar o trabalho de 'marketeiros políticos', que assessoam candidatos em todas épocas do ano e não somente no período eleitoral.
Apenas uma equipe de Curitiba está na disputa da Série Ouro do Campeonato Paranaense de Futsal. Dos doze times que passaram à segunda fase, o Paraná Clube/Vale Fértil é o único representante da capital. Nos últimos anos, o interior tem levado a melhor nessa competição. A última equipe de Curitiba a vencer a principal divisão do torneio foi o Clube Curitibano, em 1995.
Cerca de 120 mil carros deixaram de circular durante todo o dia de ontem (22), segundo a assessoria de imprensa da Urbanização de Curitiba (Urbs), o que representa uma redução em 35% no movimento normal. A estimativa foi calculada com base em informações dos agentes de trânsito que circularam em diversos pontos da cidade. No entanto, quem esteve nas ruas presenciou os habituais congestionamentos em vias como a Mário Tourinho, a Vicente Machado e a Visconde de Guarapuava.
Ao final da tarde desta terça-feira (22), o pátio da Reitoria começou a receber dezenas de pessoas equipadas com bicicletas e acessórios para a "Marcha das 1000 bikes". A saída estava marcada para as 18h30, mas a chuva e uma apresentação de maracatu atrasaram o evento.
Os campi da UFPR parecem não ter sofrido mudanças devido ao Dia Sem Carro. Quem passa pelo Jardim Botânico, por exemplo, não vê diferença entre o número de veículos de hoje para o de um dia comum. O mesmo acontece na Reitoria. Adilson da Silva é vigilante da Universidade e conta que não viu nem bicicletas a mais nem carros de menos. "Pode ser por causa da chuva, mas parece que tem mais carros ao redor da quadra e a mesma quantidade de bicicletas", comenta.
Um dos motivos que mais afasta os habitantes de Curitiba da bicicleta na hora de escolher seus meios de locomoção é a falta de segurança. A ausência de ciclovias para tráfego entre o Centro e os bairros força os ciclistas a pedalar na rua, entre os carros. Seria uma alternativa segura se todos seguissem as recomendações do Código de Trânsito Brasileiro (ver box), mas nem sempre isso acontece.
No Dia Sem Carro, um grupo de pessoas está disposto a conscientizar a população sobre a importância de evitar a dependência dos automóveis. São os ciclotaxistas, pessoas que passam o dia 22 de setembro aproveitando as ruas sem trânsito do Centro de Curitiba para oferecer passeios à população.
Uma alternativa para o automóvel neste Dia Sem Carro é a bicicleta. Para que os ciclistas não atrapalhem o fluxo do trânsito nos dias comuns e para evitar acidentes as ciclovias foram implantadas. Existentes há 30 anos na cidade, elas ligam os parques de Curitiba ao centro. Os usuários destas pistas exclusivas, porém, não estão satisfeitos.
Aproveitando o Dia Sem Carro em Curitiba, José Carlos Belotto, coordenador do Ciclovida (programa de extensão da UFPR que visa incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte), entregou à Câmara Municipal de Curitiba um documento da União dos Ciclistas do Brasil (UCB) pedindo recursos do poder público para possibilitar uso da bicicleta como modal de transporte urbano. Belotto foi acompanhado por cerca de vinte participantes de movimentos de ciclistas.
A Praça Tiradentes na manhã de 22 de setembro foi envolta por uma anormal tranquilidade. Não havia carros nas ruas e os transeuntes, que se locomoviam a pé, de bicicleta e até de patinete, sequer se davam ao capricho tradicional de segurança de olhar para os dois lados antes de atravessar. O comércio nas redondezas não se mostrava agitado e os estacionamentos pareciam ter tirado o dia de folga aparentemente, os curitibanos haviam aderido à proposta mundial do Dia Sem Carro e deixaram os automóveis em casa. Contudo, bastava afastar-se do marco zero de Curitiba em duas ou três quadras e a regularidade no comércio mostrava que Dia Sem Carro era só um nome diferente para um dia que quase nada tinha de incomum.
A chuva que cai sobre Curitiba atrapalhou a organização do Dia Sem Carro e as atividades programadas para hoje terminarão às 17 horas - não mais às 20 horas, como a coordenação do evento divulgou anteriormente.
Os carros que normalmente circulam pelo centro foram substituídos por atividades para envolver as pessoas no Dia Mundial Sem Carro. Ou, pelo menos, esta era a intenção da Prefeitura de Curitiba. Diversas atrações foram planejadas para ocorrer tanto no centro da cidade quanto nos bairros. A execução destes eventos e a mobilização da população, entretanto, não correspondem às expectativas.
Para quem utiliza a linha Santa Cândida - Capão Raso diariamente, a campanha não trouxe muita mudança. "A movimentação é a mesma dos outros dias", garante a camareira Rose Cardoso, passageira que faz esse trajeto para ir de casa ao trabalho.