Sem a pretensão de contratar uma empresa de formatura para cuidar do evento, o estudante Ariel Feldman e outros cinco colegas do curso de História optaram por organizar a própria festa. Para cobrir os custos, os alunos venderam ingressos aos convidados por R$10, incluindo bebidas no pacote. "Minha formatura foi maravilhosa. E o diferencial foi que gastamos cerca de R$400 por aluno", declara.
Luís Inácio Lula da Silva começou a militar no movimento sindical no final da década de 60 e ocupou o primeiro cargo político em 1986 deputado federal por São Paulo. Quarenta anos depois, o ex-metalúrgico caminha de cabeça erguida para o fim de um mandato presidencial de oito anos com 83% de aprovação popular, segundo pesquisa do Datafolha, divulgada no dia 27 de outubro. E para completar, é o primeiro presidente a fazer seu sucessor nas urnas desde Getúlio Vargas.
Quando você vai à praia, espera ver pessoas jogando vôlei, futebol ou bets. Mas não se surpreenda se começar a ver algumas novidades sobre a areia. O tênis e o handebol também ganharam sua versão praiana. Com diferenças sutis para os esportes de quadra, eles ainda são pouco reconhecidos e lutam por seu lugar ao sol.
Apesar de a Virada Cultural contemplar 69 espaços culturais distintos, com shows, espetáculos cênicos e mostras de arte, o público se concentrou nas principais atrações que ocorreram nos palcos centrais instalados na Praça da Espanha, nas Ruínas de São Francisco e na revitalizada Rua Riachuelo. Os artistas que se apresentaram em bairros mais afastados tiveram que buscar alternativas para atrair espectadores.
O medo da morte pior, o medo da vida vivido por Beatriz (Liz Santos). A tristeza de Glória (Nina Ribas) em relação a um amor ferido, e não correspondido, por um homem casado. A amargura da viúva Meche (Cássia Damasceno), enclausurada nas convenções e na religiosidade. Três sentimentos que fizeram sentido para três vidas diferentes. Três mulheres que, num momento de transição, encontram no humor e na amizade um escape de dramas pessoais. Essa é a narrativa da peça "Divorciadas, evangélicas e vegetarianas", em cartaz durante a Corrente Cultural pela Alameda Cia. Teatral.
Será que a UFPR tem iluminação suficiente para garantir a segurança e o bom convívio das pessoas que passam nos seus campi todos os dias (em especial todas as noites)? Essa é a principal questão discutida pela campanha "UFPR: na lanterna da reestruturação", idealizada durante o XIV Congresso dos Estudantes da UFPR, que ocorreu de 10 a 12 de setembro deste ano. O nome vem de um dos principais problemas apontados pelos estudantes do Centro Politécnico e do campus Jardim Botânico, que sofrem com a falta de iluminação, e que entendem que a falta de infra-estrutura influi diretamente na segurança dos campi.
Pessoalmente, o show de sábado à tarde era um dos mais esperados. O evento contava com a presença de Hermeto Pascoal, um dos melhores compositores e improvisadores do país artista reconhecido e respeitado internacionalmente - junto com Aline Morena, sua companheira de música e vida, Fabio Pascoal, seu filho, e a Orquestra Sinfônica do Paraná. Para ajudar, a tradicional névoa cinza de Curitiba dera uma brecha, e um sol muito forte ajudou as pessoas a lotarem a Praça da Espanha para assistir o show daquele que, apesar de ter seu nome conhecido entre o publico brasileiro, não necessariamente possui o espaço musical adequado que a qualidade que sua música mereceria.
Sábado ensolarado: o dia não poderia estar melhor para um passeio pela cidade para explorar as oportunidades oferecidas aos curitibanos pela Virada Cultural e observar a inserção da música no cotidiano da cidade. Dentre os muitos shows que aconteceram em diversos pontos da cidade, dois, mesmo com características bem distintas, mostraram como a música mobiliza e envolve as pessoas.
Quem virou o final de semana na Virada Cultural saiu de casa com todos os apetrechos necessários para sobreviver ao sol, à sede, à fome e ao friozinho noturno, além de estar preparado para usar banheiros públicos e tirar cochilos em locais não convencionais. Isso para os desafortunados que não moram na região dos eventos, ou melhor ainda, de frente para os palcos dos shows.
Sábado, seis horas da tarde e as portas da Biblioteca Pública do Paraná (BPP) estão abertas. A cena é inusitada, já que o expediente no sábado vai até o meio-dia. Mas, na noite da Virada Cultural, a biblioteca mais antiga do estado se prepara para uma visita muito especial: alunos, professoras, estagiários e funcionários de uma instituição pública de Ensino Fundamental iriam passar uma noite no local, que conta com um acervo de 400 mil livros e recebe diariamente 3 mil pessoas.
Nélio Gomes, técnico em radiologia do Hospital Veterinário da UFPR, enfrenta há dois anos o mesmo problema: a impossibilidade de usar o tomógrafo, doado à Universidade pelo Hospital das Clínicas, por falta de espaço físico adequado. Segundo Gomes, o processo de licenciamento para as reformas já foi iniciado, mas está demorando muito, atrasando o seu projeto de criar uma pós-graduação em tomografia. Para tentar resolver esse problema, o técnico decidiu levar o caso diretamente ao reitor, tentando chamar atenção para o equipamento esquecido e esquivando-se da burocracia no caminho.
Uma ideia proposta pelo músico Dary Jr. e pelo produtor cultural Getúlio Guerra desde abril deste ano (mês de falecimento do músico Ivo Rodrigues) foi finalmente colocada em prática nesta Virada Cultural em Curitiba com a primeira edição do Panelaço, festival que tem como objetivo homenagear artistas paranaenses e, este ano, nomeado "Ao Ivo e a Cores". Foram 13 shows, entre eles de duas bandas de outros estados, que mostraram seus trabalhos e prestaram sua homenagem a Ivo, cada uma com uma canção do Blindagem, grupo que consagrou o músico no Paraná.
A Virada Cultural, realizada em Curitiba nos dias 6 e 7 de novembro, contou com segurança reforçada nos locais onde aconteceram os shows. Foram contratados 65 seguranças terceirizados, além da atuação da Polícia Militar (PM), Guarda Municipal, Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná, Secretaria Antidrogas, Corpo de Bombeiros, Diretran, Urbanização de Curitiba, Secretaria de Estado da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde.
Com o propósito de se preparar para encarar eventos em que a entrada é franca - em alguns casos em locais abertos e periféricos -, vale a pena prestar atenção em dicas de quem entende de moda e de conforto. Independente de gostos pessoais, existem alguns critérios de vestuário que podem ser úteis tanto para assistir ao Blindagem, como para chorar com Roberto Carlos.
Um telão de 9 metros de altura e 16 metros de largura em frente à Igreja da Ordem atraiu os transeuntes do Largo no último sábado, 6 de novembro, durante a Virada Cultural. Curta-metragens franceses, alemães, poloneses, espanhóis e brasileiros inundaram o telão da Cine Virada, uma iniciativa da Fundação Cultural de Curitiba para incluir a Sétima Arte no evento.
O nome do evento deixa clara a intenção dos organizadores: fazer a cidade virar a noite acordada. Apresentações no Palco Ruínas São Francisco, no Largo da Ordem, e o restaurante Beto Batata, no Alto da Rua XV, foram as opções de quem quis passar a madrugada curtindo a Virada Cultural. A noite nas Ruínas teve início com o show do Pato Fu à meia noite e várias bandas subiram ao palco até as 13h do domingo. No Beto Batata, a festa também foi longe: o show Curitiba Instrumental foi mudando de músicos até o último tocar, às 3h30.
O que começou um tanto quanto silenciosamente, no dia 3 de novembro, ganhou as ruas no último final de semana e transformou Curitiba no palco de um grande espetáculo participativo. Durante mais de 24 horas, a população celebrou a arte e a cultura através de inúmeros shows, concertos, espetáculos teatrais, exposições e intervenções urbanas, todos gratuitos. Foi a Virada Cultural, realizada pela primeira vez na cidade como evento integrante da segunda edição da Corrente Cultural, que vai até o dia 14.
Som de guitarra, alunos curiosos e distribuição de panfletos. Entre todas as faixas de divulgação dos churrascos universitários, presentes no gramado do Campus Politécnico da Universidade Federal do Paraná, uma nova chama atenção. É a faixa da mobilização "Universidade para Cristo", realizada por dois grupos de convivência da UFPR - Radicais livres e Projeto Daniel - durante à hora do almoço no dia 4 de novembro.
O serviço é mais barato que TV por assinatura e mais cômodo que vídeo locadora. A única diferença é que não se trata de DVDs ou de discos de Blue-Ray, e sim do bom e velho livro. É para o público que sente aquele vazio quando termina de ler um volume e ainda não começou a próximo que Lígia Maldonado, dona do Ligue Livro, atende. Ela seleciona e envia dezenas de títulos que podem ser trocados semanalmente, quinzenalmente ou quando o cliente preferir. São mais de 1800 títulos, com novidades toda a semana.