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Após o ato público realizado por técnicos, professores e estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na quinta-feira (14), representantes dos estudantes entregaram à reitoria um documento com 31 reivindicações dos discentes. Nessa terça-feira (19), teve início a discussão dessas pautas, por meio de uma comissão de negociação. A reunião, que continuou no dia seguinte (20), ocorreu na PRAE (Pró - Reitoria de Assuntos Estudantis), e contou com a presença de oito estudantes e quatro representantes da administração.
Segundo a constituição, cada sindicato é responsável por organizar as pautas de suas greves. Mas na prática, nem sempre o que está previsto em estatuto é seguido à risca. Um dos membros do comando de greve dos técnicos aqui na Universidade, Bernardo Pilotto, conta que o estatuto do Sindicato dos trabalhadores em educação do terceiro grau público (Sinditest-PR) está muito ultrapassado. "Existem determinações federais que são cumpridas e as que a gente faz na prática para melhorar a nossa ação política, como visitar cada local de trabalho explicando que vai acontecer uma assembleia", diz.
A greve dos professores das universidades federais completou um mês no último domingo (17). A mobilização que começou inicialmente com 33 instituições federais hoje conta com a adesão de pelo menos 55 universidades, 90% do total.
O Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) decidiu não entrar em greve, na última terça-feira (12). A medida foi tomada, independentemente de sindicatos estaduais, que têm total independência. Universidades filiadas à federação nos estados da Bahia e Rio Grande do Sul optaram pela não adesão à paralisação. Já instituições dos estados do Paraná e Ceará deflagraram greve. "Não aderíamos à greve, porque estávamos e continuamos em pleno curso de negociações com o governo", explica Eduardo Rolim de Oliveira, presidente da Proifes.
A greve das universidades federais completou um mês essa semana e as negociações continuam lentas. Além dos professores, técnicos e alunos também compõem o trio de segmentos em protesto. Em meio a tantos atos e assembleias o cidadão deve estar atento ao que é licito fazer durante as manifestações e como a greve deve ser deflagrada entre as categorias. Esse é um jeito de fiscalizar abusos dos direitos trabalhistas e excessos durante a paralisação.
Os técnicos-administrativos em educação da UFPR, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Instituto Federal do Paraná (IFPR) realizaram um ato público na manhã desta quinta-feira (14). Mais de mil pessoas se reuniram em frente ao Prédio Histórico na Praça Santos Andrade e caminharam até a Boca Maldita. Professores e alunos também participaram da passeata para apoiar o movimento.
Que greve não é novidade na UFPR, muita gente já sabe. Os protestos existem desde o início da Universidade. Mas quem pensa que os motivos são sempre os mesmos, se engana. As reivindicações possuem caráteres diferentes a cada década e se relacionam ao contexto político e econômico do país.
Nesta terça-feira (12) aconteceu a Assembleia Geral dos Docentes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no auditório de Administração no campus Politécnico. Com a presença de professores da UFPR, foram discutidas as ações do comando de greve nacional, além das pautas locais.
Em assembleia realizada ontem (11), os Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), aprovaram estado de greve.
Os técnico-administrativos em educação (TAEs) da UFPR e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) se encontraram nesta segunda-feira (11) numa assembleia que discutiu a questão do fundo de greve e definiu a formação do comando local da paralisação.
Na última quinta-feira (31) foram realizadas duas assembleias importantes. A primeira foi a dos médicos do HC, que decidiram retomar as atividades na sexta-feira (1). Cerca de 4 mil consultas foram canceladas durante os quatro dias em que os profissionais estavam parados. A ação aconteceu para contestar uma medida provisória que reduz os salários e aumenta a carga horária dos servidores nos hospitais federais e universitários. Segundo Dr. Eduardo Lourenço, que coordenou a assembleia, apesar do atendimento voltar ao normal, o estado de greve continua e a paralisação pode acontecer novamente, se o governo tomar alguma medida inesperada. No dia 6 de junho, haverá uma nova assembleia para decidir os rumos do estado de greve.
Alunos, docentes e servidores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) reúnem-se para discutir a extinção da estrutura administrativa do Campus Curitiba (Centro) nesta segunda-feira (11). A proposta, que foi apresentada ao Ministério da Educação, inclui extinguir a eleição direta para diretor-geral e substituí-lo por um prefeito de campus indicado pelo reitor. Assim a administração do Campus Curitiba passaria a ser responsabilidade direta da reitoria, localizada também no Campus Curitiba.
A greve dos professores de universidades particulares não acontecerá tão cedo. Depois da assembleia do Sindicato dos Professores de Ensino Superior (Sinpes) no último sábado (26), a categoria decidiu adiar o indicativo de greve para o segundo semestre deste ano. Até lá, o plano do sindicato é realizar ações para fortalecer o movimento e divulgá-lo. A meta é sensibilizar docentes e até estudantes que ainda não aderiram à mobilização.