Por Luisa Druzik e Gustavo Sousa
A jornalista Bárbara Tanaka inaugurou sua primeira livraria em 2024. A Telaranha está localizada no centro de Curitiba, e conta com milhares de títulos, além de uma curadoria diversa e especializada. Algo que vêm incomodando a livreira há alguns anos, antes mesmo de abrir o seu negócio, é a venda predatória no mercado literário brasileiro.
Com o surgimento das vendas em e-commerces, diversos estabelecimentos físicos vêm passando dificuldades para manter os clientes. O comércio online oferece preços com altos descontos que os espaços físicos não conseguem disputar, pois contam com despesas que são bem diferentes de um negócio online, que não tem de se preocupar com contas como água e luz.
Para combater essa disputa desbalanceada, surgiu a Lei Cortez. Em discussão no Brasil há alguns anos, ela propõe uma fixação temporária nos preços de lançamentos literários, durante 1 ano. Assim, tanto os comércios físicos e online terão de seguir durante esse tempo a mesma precificação em certas obras, para igualar as vendas.
Os repórteres Luisa Druzik e Gustavo de Sousa, do JC, produziram uma reportagem especial em áudio sobre as temáticas do mercado predatório, da Lei Cortez e a democratização no acesso aos livros.


