qui 25 abr 2024
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Crítica: Titanic volta às telas do cinema

Tenho 18 anos e nunca pensei que veria Titanic no cinema. Ainda me lembro de colocar a fita VHS no videocassete e assistir à trágica história de amor de Rose e Jack no maior navio do século XX. Pra falar a verdade, perdi a conta de quantas vezes vi o filme. Em dezembro do ano passado, estava eu zapeando pelos canais de TV a cabo quando decidi dar só uma olhadinha na cena em que Rose está prestes a se atirar ao mar. E Jack vem salvá-la. Nem adiantava mais mudar de canal. Um a um, cada membro da famí­lia tomou seu lugar ao sofá e pronto: todos com a atenção voltada a um dos maiores sucessos de bilheteria da história do cinema.

A trama gira em torno do amor impossí­vel entre um jovem pobre, Jack Dawson (Leonardo DiCaprio), e Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet), uma moça da alta burguesia, noiva do milionário Cal Hockley (Billy Zane). Parece ser mais um romance americano de final previsí­vel, não? A questão é que a ficção se baseia num cenário inesquecí­vel e real, o transatlântico Titanic, que afundou em abril de 1912. O acidente deixou mais de mil ví­timas, pouco mais da metade do número total de passageiros.

Uma das cenas mais comoventes é quando Jack e Rose estão no mar com centenas de pessoas desesperadas esperando pelo resgate que não vem. Quando Rose ouve o som de um bote se aproximando, chama Jack. Mas, por causa da baixí­ssima temperatura da água, seu amado não resiste e morre. Ela mal consegue se mexer e, o que dá forças para chamar o resgate, é a promessa que fez a Jack, de que nunca esqueceria o romance que tiveram e viveria uma vida longa e feliz.

O resultado não poderia ser diferente. Vencedor de 11 Oscars e um dos maiores sucessos de bilheteria na história do cinema, com US$ 1,9 bilhões em 1998, o filme ganhou público no mundo todo. Assistir a versão em 3D, lançada no centenário do naufrágio, foi emocionante. A qualidade da imagem surpreendeu e as mais de três horas passaram voando. Pensei que não choraria tanto, mas me enganei. É impossí­vel ninguém ficar com os olhos no mí­nimo marejados nas cenas finais do filme. Talvez eu seja suspeita para fazer esta resenha, mas minha dica é: corra ao cinema mais próximo e assista Titanic.

Titanic ainda lota salas de cinema e emociona o público
Divulgação 

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