qui 25 abr 2024
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Discussão na Câmara de Vereadores busca regulamentar espaços externos de bares e restaurantes

Uma  discussão polêmica envolvendo donos de bares e pedestres tem agitado a Câmara de Vereadores de Curitiba. O uso do passeio por parte dos estabelecimentos, com o objetivo de fornecer um espaço diferente a seus clientes, tem gerado reclamações da dificuldade de locomoção pelas calçadas, principalmente por parte de pessoas com necessidades especiais. Por isso, ocorreu no dia 26 de agosto uma reunião para tentar resolver este impasse. Entre os participantes estavam a Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas (Abrabar) e o vereador Pier Petruzziello, do PTB.

Mesas e cadeiras na calçada tem gerado reclamação de pedestres

Para o vereador, é necessária uma regulamentação desses locais para que o tráfego de pessoas não seja prejudicado. “O cidadão que não está consumindo nos estabelecimentos que possuem mesas nas calçadas deve ter o direito de trânsito nas mesmas, assim como acessibilidade para cadeirantes e rota de saídas de incêndio”, afirmou Petruzziello. “A melhor forma para que esta ação aconteça é se o Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) e o Smop (Secretaria Municipal de Obras Públicas) trabalharem juntos para fiscalizar. Estamos trabalhando para que o prefeito baixe um decreto para que essa regulamentação aconteça e atenda a todos esses quesitos”, completou.

Muito procurada, a área externa é um atrativo especial para os fumantes. Até por isso, a restrição para o uso destes locais pode gerar uma significativa perda de clientes.

Bares prejudicados

Segundo um dos sócios do bar La Gonda, Valentino Low, essa discussão é desnecessária. “Na minha opinião isso não atrapalha, desde que bem administrado. Acho que deveria modernizar um pouco também. Mas não atrapalha nem os cadeirantes, tem todo um espaço pra se andar”, afirmou. “Muitas pessoas procuram o bar por ele proporcionar este tipo de espaço, porque é arejado, tem uma vista bem interessante”, completa.

Sobre a perda de clientes fumantes, ele afirmou: “No nosso caso, não é permitido fumar por causa do “chapéu” (cobertura), que tem aqui fora. Mas eu acredito que a ausência dessa área espanta os clientes sim.”

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