O primeiro dia do 18º Festival de Inverno da UFPR começou bem mais cedo para alguns participantes. Enquanto o primeiro espetáculo, Os Bichos, iniciou às 12h30 no Teatro Municipal, muitos integrantes da equipe da organização do festival já estavam em pé às 8h, com camiseta e crachá. Para isso, muitos chegaram de Curitiba ao longo da semana.
“Tem gente que está aqui desde segunda-feira”, conta Wilson Voitena, designer da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e do festival. Segundo Wilson, Antonina já estava de “sobreaviso” e contava com parte da estrutura, viabilizada pela parceria com a prefeitura da cidade. Entretanto, foi preciso trazer muitos equipamentos de Curitiba. Responsável pelo design e atualização diária do site do Festival de Inverno, Wilson explica que a organização está ‘ilhada’, mas precisa estar preparada para atender imprevistos o dia todo. “A gente nunca tem hora para ir dormir, mas tem para acordar”, brinca Wilson. Em geral, todos os trabalhos da organização começam por volta das 8h.
Segundo a coordenadora geral e executiva do festival, Lúcia Mion, cerca de 200 pessoas estão trabalhando no festival, incluindo a equipe da UFPR e da prefeitura de Antonina. A maior parte da equipe organizadora do festival é formada por moradores da cidade.
É o caso de Magda Pawlin e Paula Gouvea, estudantes do curso Técnico em Meio Ambiente do Centro Estadual de Educação Profissional Doutor Brasilio Machado. É a segunda vez que elas participam da organização do festival e, este ano, participam como voluntárias. “Com isso, nós ajudamos a UFPR, divulgamos sobre o curso de Meio Ambiente e promovemos uma conscientização”, diz Magda.
A equipe da UFPR conta com cerca de 30 pessoas. Entre elas, Claudionor Bisol, estudante de Engenharia Madeireira, e Ilson Júnior, do curso de Música. Eles estão trabalhando desde ontem com a manutenção de computadores e equipamentos e, posteriormente, deverão trabalhar nas oficinas. Claudionor conta que pediu dispensa do trabalho para vir. “É melhor que ficar trabalhando em Curitiba”, diz. Ele explica que o trabalho compensa pelas amizades e pela relação com a população de Antonina. “Vou curtir muito essa cidade”, promete Claudionor.
Ilson concorda, e diz que está em Antonina “mais pelo clima do festival do que por qualquer outra coisa”. O estudante conta que fez oficinas no festival do ano passado, gostou e resolveu ajudar na organização neste ano. “Apesar de a gente estar trabalhando aqui, é praticamente uma colônia de férias”, brinca.
