As leis polêmicas do Catar são alvo de críticas frequentes pela mídia e instituições dedicadas à promoção de direitos humanos. Enraizada na religião islâmica, a legislação do país proíbe, por exemplo, consumo de bebidas alcoólicas, uso de roupas ousadas, demonstrações de afeto em público e a homossexualidade. Além disso, a legislação catari é considerada fonte de discriminação contra mulheres, pessoas LGBTQIA+ e outras minorias por seu caráter conservador.
Porém, quando os olhos do mundo estão voltados para a sede da Copa 2022, não há como esconder tanta opressão. Os pontos de vista divergentes levantam o questionamento: a rigidez local deve ser respeitada como uma visão de mundo diferente ou esse radicalismo precisa ser combatido com protestos ostensivos? O cenário complexo ainda envolve os altos lucros que entram em campo no maior campeonato de futebol do planeta.
Para discutir o tema, o estudante Lorenzzo Henrique de Paula Gusso (@lorenzzogusso) produziu um material que trata de pontos problemáticos da legislação do Catar. O repórter entrevistou o especialista em Direitos Humanos e Democracia, Gus Bussmann.
O programa foi produzido para a disciplina de Laboratório de Radiojornalismo I, com orientação da professora Rosângela Stringari.
Confira o material na íntegra abaixo!
#FocaNaCopa
A equipe do Jornal Comunicação, em conjunto com os professores das disciplinas laboratoriais de Jornalismo da Universidade Federal do Paraná, produz o #FocaNaCopa a quase 12 mil quilômetros de distância da sede do evento. A Copa do Mundo reúne países de todos os continentes e é, sem dúvidas, o evento mais assistido durante sua veiculação. A cobertura envolve reportagens para diferentes mídias e formatos, como texto, áudio e vídeo. Acompanhe a história e o impacto, social, político e econômico da Copa do Mundo, maior competição esportiva do globo, nas redes sociais e no portal do Jornal Comunicação.