qui 25 abr 2024
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Mobilidade no litoral é tema de reunião pública

Fonte da imagem: Divulgação/Câmara Municipal de Curitiba

Uma reunião pública na Assembleia Legislativa do Paraná, na manhã de quinta-feira (31), discutiu desafios e soluções da mobilidade no litoral do estado. A segurança das balsas e ferryboats e a construção de uma ponte ligando Guaratuba a Matinhos foram alguns dos temas debatidos na reunião.
Além dos deputados Ney Leprevost (PSD), idealizador do encontro, e Alceu Maron Filho (PSDB), também participaram da reunião representantes de municípios do litoral, órgãos do governo estadual e outras organizações.
Programada para às 10h, a reunião começou com quase 40 minutos de atraso. Faltaram cadeiras para os mais de 60 participantes. De início, Leprevost já alertou que o encontro não era uma reunião da Assembleia Legislativa. “A Assembleia está apenas cedendo o espaço para nós promovermos a reunião, mas é evidente que todos os deputados serão muito bem vindos”, afirmou o político.

Irregularidades do serviço de ferryboat

Um dos principais tópicos da reunião, o serviço de travessia entre Matinhos e Caiobá foi bem debatido. Além das longas filas, a condição das pontes flutuantes que dão acesso às embarcações foi, também, criticada pelos participantes. A travessia é feita pela Concessionária de Travessia de Guaratuba S/A, controlada pela empresa F. Andreis.Hotmail
O promotor de justiça de Guaratuba, Diogo Castor de Mattos, explicou que a F. Andreis tem um histórico de irregularidades. “Já foram apuradas várias falhas, problemas de inadimplência contratual, investimentos não realizados, tributos não pagos e outros problemas em relação à prestação de serviço”, disse.
A última auditoria feita pelo Ministério Público, em 13 de janeiro, concluiu que os compromissos firmados pela empresa no mês de dezembro não foram cumpridos. “O MP conclui que as coisas continuavam de forma precária”, disse Castor. Um laudo encomendado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) mostrava buracos e oxidação nas pontes de acesso, podendo pôr em risco a segurança dos usuários.
Aplaudido, Leprevost defendeu que a F. Andreis deveria ser banida do Paraná caso não tomasse uma atitude urgente em relação à segurança dos ferryboats. “A empresa prejudica o povo e o governo do Paraná”, afirmou. Mais tarde, o deputado sugeriu a quebra do monopólio e a entrada de uma segunda empresa para administrar a travessia. “Onde não há concorrência, há acomodação”, explicou.

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