Com um pé fincado na comédia, outro na poesia… e outro no monólogo, Gregório Duvivier celebra a riqueza da língua portuguesa com texto inteligente e atento à língua do dia-a-dia. Irreverente, “O Céu da Língua” vê na fala a riqueza que construiu nossa poesia. A capacidade brasileira de criar trocadilhos, ditados e expressões são engrenagens – propositalmente desordenadas – de uma tradição de poetas que vai desde Oswald de Andrade a Caetano Veloso e também a nosso mago local: Paulo Leminski. A paixão de Gregório pela língua portuguesa vem da música, por sua formação em letras, e pelo humor que ela é capaz de produzir em seu uso.
A peça compõe a mostra Lúcia Camargo do Festival de Curitiba. No entanto, em espírito, está no Fringe. Gregório, inclusive, fala sobre a intraduzibilidade de Fringe, aqui.
“O Céu da Língua” estreou no festival de Curitiba na última quinta (3). Terá ainda sessão nesta sexta (4), às 17h30 e um extra, também na sexta, às 20h30. Todas no Guairão.
Ficha Técnica: Texto: Gregorio Duvivier e Luciana Paes; Interpretação: Gregorio Duvivier; Direção: Luciana Paes; Assistente de Direção: Theodora Duvivier; Direção Musical e Execução da Trilha: Pedro Aune; Criação Visual e Projeções: Theodora Duvivier; Iluminação: Ana Luzia de Simoni; Cenografia: Dina Salem Levy; Assistente de Cenografia: Alice Cruz; Figurino: Elisa Faulhaber e Brunella Provvidente; Costureira: Riso Monteiro; Fotos: Demian Jacob; Foto de Capa: Joana Calejo Pires; Arte Livreto: Maria Cau; Designer Gráfico: Laercio Lopo; Visagismo: Vanessa Andrea; Administração: Andréia Porto; Produção Executiva: Lucas Lentini; Produção: Pad Rok Produções Culturais; Clarissa Rockenbach e Fernando Padilha.