sáb 20 abr 2024
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Novo site em fase de construção: mudança lenta

Creio que o leitor vai concordar: o novo layout do site do Jornal Comunicação ainda não convenceu. A nota de redação que diz que o Novo Comunicação entrou no ar data de 18 de outubro, mais de 40 dias atrás. Dê-se aqui o (grande) desconto de que há pouco estímulo e incentivo (inclusive financeiro, como falamos aqui na semana passada) por parte da Universidade, e ficamos numa situação complicada. Mas o leitor não tem nada com isso, e quer o site pronto, novo, como prometido, e, antes de tudo, agradável de ler.

A Secretaria de Redação informa que o antigo site foi reformulado, em primeiro lugar, porque tinha um design não atrativo e antigo. Mas o principal problema não era esse: mas sim a plataforma, que não suportava mais conteúdo. De acordo com a Secretaria, a equipe do Jornal estava relatando continuamente problemas durante a postagem de conteúdo, problemas que não poderiam ser resolvidos com a antiga plataforma.

A Secretaria também está ciente de que há problemas e bugs no site, por isso, ele ainda pode ser considerado em processo de reformulação. Ciente disso, vou apontar algumas coisas que percebi para contribuir nesse processo:

1. Os destaques na página principal são um problema e tanto: as fotos ficam totalmente distorcidas, esticadas (talvez tenhamos que estabelecer uma resolução padrão, e o editor que for postar tem que ter a foto exatamente na resolução; imagino), e parece que há uma rotatividade aleatória nos destaques “fixos” (embaixo do Mediabox). Isso parece ser um erro de programação; não pode haver aleatoriedade nessas mudanças, elas devem obedecer a critérios jornalísticos, especialmente a data. Em destaque e na página principal aparecem, entre as atuais, matérias de setembro, abril e fevereiro.

2. A formatação de textos. Isso parece depender mais de quem posta do que realmente um problema no site. Mas há claramente diferenças significativas entre um texto bem formatado (como, por exemplo, na matéria Embrapa deve iniciar estudos para clonagem de animais silvestres em 2013) e um texto não tão bem formatado (como, por exemplo, a matéria De túmulo em túmulo; nesta, boa utilização da foto, porém o texto não possui subtítulos, negritos, está alinhado à esquerda). Pequenas modificações que podem mudar muito visualmente.

3. Na coluna da direita, as três últimas sessões (Ombudsman, Crônicas e Cardápio RU) passam a forte impressão de não terem conteúdo nenhum, visto que elas seguem um padrão que vem dos elementos logo acima (o “botão” com fundo azul e fonte branca), mas embaixo de cada uma não há nada. Porém, há conteúdo a ser exibido em cada uma delas, creio que cabe uma alteração ali.

4. Isto um designer pode resolver facilmente (acredito), mas opino: o fundo totalmente branco contrasta com as “caixas” que formam cada elemento. Parece que cada “caixa” está solta lá, colada numa parede branca; não há integração visual entre cada uma. Creio que a mera substituição do fundo (background) já resolveria grande parte desse problema.

5. Há um problema com listagem de notícias: na página principal, se o leitor quiser ver “Mais notícias”, não consegue, não há link. Se ele quiser ver as matérias postadas nos últimos sete dias, por exemplo, parece não haver possibilidade. Seria interessante investir numa sessão assim.

Espero que não tenha sido óbvio demais.

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Em relação à produção jornalística em si, já podemos notar uma melhora de maneira geral em relação ao primeiro semestre, especialmente em relação aos leads. As pautas são criativas e, para a capacidade logística do jornal, parecem estar atendendo à demanda de notícias factuais.

Porém, não há notas. Imprescindível para o funcionamento correto do site como veículo jornalístico.

E outra coisa: a editoria UFPR, supostamente o carro-chefe do jornal, parece abandonada. Ao abrir a página da editoria no site, encontra-se, melancólica, a mensagem “Nenhuma postagem em destaque”.

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Ombudsman
O ombudsman é um jornalista (no caso do Comunicação, um estudante de Jornalismo) designado para a função de ouvidor de um jornal. É ele quem faz a crítica interna do veículo, quem recebe, analisa e repassa as críticas e sugestões dos leitores e quem produz, periodicamente, uma coluna com as reflexões referentes a esse trabalho. O cargo existe no Brasil desde setembro de 1989, quando a Folha de S. Paulo instituiu seu primeiro ombudsman.

É importante lembrar que o ombudsman oferece uma das leituras possíveis sobre o conteúdo veiculado no jornal, e não um julgamento definitivo de valor. As opiniões aqui expressas não representam o posicionamento oficial do Comunicação e partem de leituras subjetivas.

No Comunicação, o cargo de ombudsman é exercido pelo estudante do 8º período de jornalismo Guilherme Sobota, que já foi repórter e editor do jornal. Se você quiser entrar em contato, é só mandar um email: guilhermesobota@gmail.com.

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