Gratuitas e abertas a todos, as baladas ao ar livre são uma das sensações do momento. Conquistando cada vez mais adeptos, os eventos possuem uma grande amplitude de gêneros e mostram uma diferente forma de entretenimento para os frequentadores.
“Essas festas tem uma diversidade gigante. As pessoas podem ouvir samba, dar alguns passos e ouvir música eletrônica, coisa que geralmente não é possível em uma balada”, diz Thamyrys Baptista, estudante de Relações Públicas.
Pedro Paulo de Oliveira, outro adepto das baladas ao ar livre, concorda: “Esses eventos possibilitam diversos ambientes que atendem a gostos totalmente diferentes”.
A festividade latina ¡Mira!, antes sediada somente no James Bar, teve duas edições realizadas na rua. A primeira, que, segundo os organizadores, contou com um público de mais de 600 pessoas, aconteceu no dia 25 de janeiro.
Em frente ao bar La Chiviteria, no dia 8 de fevereiro, aconteceu a segunda edição. Com entrada franca, essas festas são uma boa opção para quem quer curtir todos os estilos musicais sem gastar muito. “Na ¡Mira! cada hora tem um ritmo diferente. Isso é muito legal”, conta Thamyrys.
Também realizada na rua, A INVDRS teve sua edição mais recente no último dia 31, na Praça de Bolso do Ciclista em Curitiba. Contou com a participação de DJs de outras cidades, como o DJ Dorly, que veio do Rio de Janeiro para tocar na festa.
Pedro chama atenção para o que pode ser um problema: a instabilidade das festas de rua. “É uma festa onde pode acontecer todo tipo de situação”, afirma. Contudo, ele reforça que as festas de rua não trazem benefícios somente para os participantes. “Acredito que os produtores estão vendo nisso uma oportunidade de atrair novos clientes para curtir as festas em suas baladas”, diz.
Os organizadores ainda não divulgaram o vídeo oficial da INVDRS BlocParty, realizada na Praça de Bolso do Ciclista, mas disponibilizaram algumas prévias. Confira.