Por Cecília Comin
Hoje, 27, Curitiba registrou níveis de radiação ultravioleta (UV) considerados perigosos pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Governo Federal. O valor alcançado foi de 12UV, em uma escala simplificada que vai de 0 a 11+, de risco baixo a extremo. A previsão do CPTEC é de que os altos níveis se mantenham até o próximo domingo.
Os raios UV são ondas de energia vindas do sol, e uma ameaça invisível a olho nu. É o famoso ‘mormaço’, que atravessa as nuvens até em dias nublados da cidade (em que apenas a luz é bloqueada) e exige ainda mais atenção com a chegada do verão, quando o céu está mais limpo.
Passar muito tempo sob essa radiação pode causar danos como queimaduras e problemas de visão e, devido ao acúmulo nas camadas da pele, aumentar o risco de câncer de pele e agravar doenças preexistentes. Por isso, a prevenção é fundamental.
A dermatologista Fabiane Brenner explica quais cuidados os curitibanos têm de reforçar essa semana, mas reitera a importância de mantê-los durante o ano todo.
“É muito importante que a gente evite os momentos de pico do raio ultravioleta, especialmente em pacientes de pele clara. Então, das 10 às 15 horas, se você puder ficar fora do sol, seria o ideal. Além disso, o uso de filtros solares, roupas protetoras, chapéu e óculos escuros podem nos ajudar a melhorar a resistência da pele nesses momentos de exposição solar mais intensa”, esclareceu Brenner.
O aumento da quantidade de raios UV que chega à superfície da Terra é provocado, principalmente, pelo afinamento da camada protetora de ozônio. Isso acontece devido a liberação de substâncias químicas na atmosfera, como cloro e bromo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a recuperação total dos níveis de ozônio só é esperada a partir de 2050.
Editado por Gustavo de Sousa.


