qui 21 nov 2024
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Fadinha do skate quebra recordes e inspira gerações

Com manobra histórica, Rayssa Leal desafia estereótipos e abre espaço para mais mulheres no skate feminino

Na tarde do último domingo (3), a skatista Rayssa Leal, a “Fadinha”, fez história como a primeira mulher a obter nota 9 no mundo do skate, vencendo pela segunda vez a final da Super Crown do Street League Skateboarding.

Com 15 anos, a Fadinha já vem conquistando os brasileiros e as pistas desde a Olimpíada de Tóquio em 2020. Com sua habilidade e posicionamento, a menina traz reflexões sobre a igualdade de gênero e a presença de mulheres no mundo esportivo.

A manobra realizada pela skatista foi repleta de técnica e ousadia, sendo um marco para sua carreira e inspiração para as mulheres que sonham em seguir o mesmo caminho. A dedicação e o sucesso contínuo de Rayssa, a tornam um ícone do empoderamento feminino, ao mostrar que existe algo além dos estereótipos para ser alcançado.

Bruna Santos, 24, estudante de publicidade e skatista, acredita que o recorde da Fadinha vai elevar ainda mais o nível do skate feminino, que por muito tempo foi discriminado e ignorado pela maioria das pessoas. “O recorde histórico da Fadinha vai inspirar outras mulheres que estão ligadas nesse universo, fazendo com que o skate feminino conquiste cada vez mais lugares nos pódios e campeonatos”, comenta ela.

A ideia também é defendida por Maria Antônia da Silva, 14, que pratica o esporte há cinco anos e pensa em se tornar profissional. Ela relata que sofreu bullying por não se dedicar a algo mais feminino, mas que ao conhecer Rayssa Leal viu que era possível seguir a carreira. “Sempre me senti diferente por não gostar das coisas que as meninas gostavam, hoje eu entendo que tenho espaço para fazer aquilo que quero. Meu gênero não deve limitar o que posso me tornar”, conta.

A atuação da Fadinha não apenas eleva o status do skate feminino, como impacta positivamente a vida de muitas jovens, reforçando a necessidade de uma visibilidade maior para as mulheres no esporte.

Junto à comemoração, temos a reflexão sobre o caminho que ainda é preciso percorrer para garantir a igualdade e o reconhecimento dessas atletas. São iniciativas como a de Rayssa Leal que abrem espaço para um futuro mais inclusivo no mundo dos esportes.

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