
Os servidores da saúde pública de Curitiba permanecem em greve nesta terça feira (3). A categoria recusou a proposta de parcelar as dívidas apresentada ontem pela vice-prefeita Mirian Gonçalves. Hoje, os grevistas se reuniram mais uma vez, agora em frente à sede da Prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico. A mobilização começou às 9h da manhã e cobra uma reunião com o prefeito Gustavo Fruet.
O pagamento dos reajustes salariais deveria ter ocorrido em dezembro. Pelo Decreto 1.385, publicado em 22 de dezembro de 2014, a prefeitura suspendeu reajustes e pagamentos de gratificações para diversas categorias. Foram atingidos servidores da saúde, FAS, fiscais, auditores, dentistas, arquiteto, engenheiros, professores, entre outros.
“Até o momento não tivemos um canal real de comunicação com a Prefeitura desde o início da greve”, diz a coordenadora geral do Sismuc, Ana Paula Cozzolino. “Tivemos uma reunião com a vice-prefeita e vereadores, mas eles não tem poder de decisão. Expusemos os principais pontos e problemas e eles se comprometeram a abrir um canal de negociação. O movimento entrou no seu segundo dia porque isso não ocorreu ontem”, explica.
Unidades afetadas
Segundo o sindicato, até o momento 76 das 102 unidades de saúde pública de Curitiba apresentam algum tipo de paralisação, mas os atendimentos a emergências estão mantidos. A Prefeitura declarou em boletim que apenas 4,57% dos funcionários não trabalharam ontem. As regionais mais afetadas pela paralisação foram a do Boa Vista, Pinheirinho e Cajuru.
Reunião
Por volta das 11h a comissão que representa os servidores da saúde conseguiu agendar uma reunião. No entanto, apenas o Secretário de Saúde e o Secretário de Governo poderiam atendê-los, uma vez que o prefeito não se encontrava no prédio. A nova proposta da prefeitura será avaliada em assembleia que está marcada para hoje à tarde.