O Open Air, festival de cinema ao ar livre famoso em todo o mundo, acaba hoje (10) em Curitiba com a exibição de E.T, de Steven Spielberg. Foi a primeira vez do evento na cidade, apesar de ter chegado ao Brasil em 2002 em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo. Patrocinado pela Vivo, o festival é realizado no Eco Estádio desde o dia 31 de outubro e une clássicos do cinema com o que há de mais novo em Hollywood, além de trazer shows de artistas locais e nacionais antes dos filmes.
A programação, que incluiu filmes de diretores famosos como Woody Allen e Quentin Tarantino, também deu vez a obras clássicas de Francis Ford Coppola e John Hughes. O preço dos ingressos, de R$40 e R$20 (meia-entrada), inclui, além dos filmes, os shows e a pipoca.
A estrutura do evento foi pensada para garantir uma experiência completa de cinema a céu aberto. A tela, de 325 metros quadrados é considerada a maior do mundo e foi posicionada no meio do campo de futebol. A plateia, que pode chegar a até 900 pessoas por sessão, assiste ao filme nas arquibancadas ou, se preferir, em cadeiras dispostas no próprio campo. Os shows antes das sessões são realizados em um lounge instalado no local, que também foi usado para festas nos sábados, depois dos filmes.
Segundo a assessoria de imprensa do evento em Curitiba, a estrutura é a mesma em todas as cidades que recebem o Open Air. Mas o clima instável da capital paranaense exigiu uma preparação extra da organização, que providenciou capas de chuva a todos os espectadores nos dias em que o tempo não colaborou.
A analista de marketing Kessi Eloara, 25, enfrentou chuva durante enquanto assistia a Django Livre, no dia 03. “Choveu muito, inclusive achei que iam cancelar o evento. Mas assim que chegamos, distribuíram capas de chuva”, comenta. Apesar do mau tempo, a assessoria confirma que o Open Air foi bem recebido pelo público. “A recepção do público foi muito boa e na ultima semana a aderência foi ainda maior, pois foi a semana de pré-estréias”, conta.
Kessi, que assistiu o filme até o final mesmo com chuva e frio, não saiu decepcionada. “A pipoca, as bandas, até a cabine de fotos fizeram o ingresso valer a pena”, completa.