sáb 18 jan 2025
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Aceleradoras fomentam o mercado de negócios brasileiro

A necessidade de suporte financeiro e técnico para as startups – nome dado a negócios iniciantes de baixo custo e com lucros ascendentes – fez com que surgissem empresas que buscam proporcionar um rápido crescimento dessas ideias inovadoras: as aceleradoras.No final do ano passado, a primeira aceleradora de Curitiba, a Supernova, abriu o processo de inscrição para duas startups. “Nos surpreendemos, a procura foi grande, com muita gente de fora. Mas acabamos ficando só com start ups de Curitiba”, revela o cofundador da Supernova, Cristiano D’Avila. A seleção é mais voltada para as equipes que apresentam a ideia. Para D’Avila, o projeto é importante, mas a análise da disponibilidade de tempo para investimento no negócio e o comprometimento com o desenvolvimento são essenciais no processo

Aceleradoras ajudam empresas nascentes a tirar a ideia do papel e trazer para mercado de negócios. Foto: Cesumar

Uma das ideias escolhidas para o programa de aceleração foi a ZnapBox, que surgiu com o projeto de produzir um aplicativo para smartphones que auxiliasse os consumidores e as marcas. “A ideia é que o usuário fotografe um produto de propagandas impressas e através dessa foto possa comprar online ou saber mais informações sobre aquela marca”, explica o cofundador da ZnapBox, Adriano Cabral.

As aceleradora buscam proporcionar um ecossistema de crescimento para as startups. Elas oferecem infraestrutura (espaço físico), mentoria, workshops na área e contatos. Cabral ressalta que os envolvidos nas equipes  focam em dar um direcionamento ao cliente. “Eles entendem de negócio, investimento e mercado, e têm contatos para nos direcionar”, explica o cofundador da ZnapBox.

Uma questão que diverge nas políticas das aceleradoras é o investimento financeiro. O fundador da Supernova ressaltou que eles não colocam recursos financeiros, ficando a cargo da startup o investimento de capital, caso seja necessário. Porém, essa não é a política do Programa StartUp Brasil, que busca o investimento privado de 36 milhões de reais em pelo menos 100 empresas nascentes.

Investimento de Capital

Adriano Cabral conta que em três ou quatro meses de programa, a ideia iniciada no papel já está praticamente pronta, tudo sem investir dinheiro. “É meio que aprender a fazer as coisas sozinhos. Mas é um passo para o futuro, quando se for expandir”, comenta Cabral.

Por outro lado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação divulgou em fevereiro o Programa Startup Brasil, que financiará aceleradoras e startups no país com o objetivo de fomentar, de forma rápida, o mercado. No projeto, 100 empresas nascentes serão contempladas, ligadas à nove aceleradoras já selecionadas pelo governo. Cada beneficiada receberá um investimento de 200 mil em um período de 12 meses de aceleração.

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