Free Porn
xbporn

1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet وان ایکس بت 1xbet 1xbet سایت شرط بندی معتبر 1xbet وان ایکس بت فارسی وان ایکس بت بت فوروارد betforward سایت بت فوروارد سایت betforward 1xbet giriş
sáb 07 set 2024
HomeDestaquesEvento realizado na UFPR discute a violência das torcidas organizadas

Evento realizado na UFPR discute a violência das torcidas organizadas

Um evento realizado no final de Abril, no Campus de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná trouxe discussões diversas sobre a violência encontrada nos estádios de futebol.

NEFC 1
O debate contou com a participação (da direita para a esquerda) do delegado Clóvis Galvão, do empresário Michel Micheleto, do professor de Sociologia Maurício Murad e do ex-jogador e comentarista esportivo Serginho Prestes, que mediou o bate-papo (Foto: Arthur Schiochet)

Os casos de violência nos estádios são recorrentes. Em 2013, 17 torcidas dos 20 times que disputam a série A do Campeonato Brasileiro se envolveram em brigas. Há poucos dias, torcedores do Coritiba filiados à torcida “Bonde do Terror” tiveram um mandato de prisão preventiva devido a investigações de conflitos com torcedores do Atlético Paranaense no fim de 2014.

No ano passado, foram comprovadas 18 mortes a partir de brigas entre torcidas e outras seis mortes ainda estão em investigação. Este número torna o Brasil o país com o maior número de mortes de torcedores do mundo, seguido pela Argentina.

O debate foi além do âmbito esportivo, abordando questões econômicas e sociais. Algo em que todos os debatedores concordaram é no ponto do fim das torcidas organizadas não acabar com a violência.

Os lados que contribuem com a manutenção das organizadas, segundo o sociólogo Maurício Murad, são as camisas das torcidas, as bandeiras, os ingressos distribuídos para eles, cambistas antes da partida e os votos para os dirigentes do clube.

O delegado Clóvis Galvão, coordenador da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe) do Paraná, explica o motivo pelo qual é contra o fim das torcidas organizadas: “Elas são oriundas da sociedade. Se há violência, é resultado de uma sociedade violenta. Um atletiba (Atlético Paranaense contra Coritiba) começa às seis e meia da tarde e às dez da manhã tem brigas entre torcedores. Isso nada tem a ver com o esporte”.

O chefe da Rádio Banda B, emissora referência na cobertura esportiva estadual, Michel Micheleto declara: ”O meu papel não é falar que a torcida deve acabar, mas sim a sociedade que os jovens têm acesso, o que o Estado fornece para estas pessoas”.

Ainda segundo o empresário, o valor dado ao futebol muitas vezes sobrepõe o papel de um esporte. Em frases como “um jogo de vida ou morte”, os locutores podem levar a uma interpretação errada por parte dos ouvintes. Esse detalhe é algo que Micheleto tenta retirar das transmissões de sua rádio.

Os debatedores comentaram também sobre os papéis sociais das torcidas, que produzem trabalhos nas periferias e abrem espaço para jovens se inteirarem em ciclos sociais e de lazer.

 

Soluções

O caso mais conhecido de repressão a torcedores violentos é o caso dos Hooligans ingleses. No fim dos anos 1980 e começo dos anos 1990, a primeira-ministra Margareth Tatcher sancionou um pacote de medidas, entre elas estava o cadastro de torcedores. Essa atitude tornou o país referência no combate às brigas de torcida.

Para o atual momento, Mauricio Murad comenta: “Precisamos de uma política de Estado permanente para reprimir em curto prazo, prevenir em médio prazo e erradicar em longo”.

O fator que depõe contra as medidas inglesas é elitizar o esporte, algo que tira o aspecto de celebração popular das partidas. Para isso, Michel Micheleto propõe: “Devemos achar medidas que resolvam e não reservem a uma elite econômica”.

NOTÍCIAS RELACIONADAS
Pular para o conteúdo