A abertura de toda Copa do Mundo é um momento de confraternização entre diversas culturas de todos os continentes do globo. É neste momento que o espírito competitivo é deixado de lado e todas as seleções comemoram a alegria trazida pelo futebol. Na Fan Fest de Curitiba, torcedores de Honduras, Alemanha, Suécia e até da Irlanda fizeram parte desse momento de integração.
Com o patriotismo a flor da pele, a família Reyes veio em peso para o Brasil para acompanhar os jogos da sua seleção. Uniformizados de azul e branco, eles foram até a Pedreira para ver o primeiro jogo do Brasil. “Apesar de torcermos para o bom desempenho do nosso time, queremos que o Brasil seja campeão”, conta Karla. A Família segue para Porto Alegre para assistir o jogo de Honduras e França e depois voltam para a disputa contra o Equador, que acontecerá no estádio da Baixada, no dia 20. Eles seguem otimistas. “Nosso palpite é de que Honduras chegará até as oitavas”.
Da Suécia, um grupo de três amigos aproveitou a tarde ensolarada para festejar com os brasileiros. Fredrik Strelert conta que, pela seleção sueca não ter se classificado, a torcida vai para o Brasil. “O time brasileiro é incrível, somente a Espanha pode atrapalhar um pouco”, comenta o jovem amante de futebol. O trio acompanhará os jogos na Fan Fest de Curitiba e seguem, depois, para São Paulo para assistir a final.
A irlandesa Andrea Kohn quase acertou no palpite sobre o jogo desta tarde. Ela apostou em uma vitória brasileira por 3 a 0. Andrea, que afirma não entender nada de futebol, diz ter vindo mais para aproveitar as festas e shows da Fan Fest. Ideia compartilhada por Alan Stukowski, descendente de alemães, que foi assistir a abertura trajado com a camisa da Alemanha. “Minha família não é muito ligada em futebol, pretendo vir aqui para me divertir e torcer pela Alemanha”, conta o jovem.
Nicolas Llorens, 19, nasceu no Brasil mas logo foi viver na França. Morando há três meses em Curitiba, ele conta que aprendeu a falar português sozinho e que a Fan Fest vai ajudá-lo a se ambientar com a mentalidade do brasileiro. “Eu sonhava, desde pequeno, em conhecer o Brasil, tive essa oportunidade em um dos maiores momentos da história do país”, finaliza.