(Foto: Gabriel Dietrich)
Hoje (12), às 14h30, ocorreria a segunda tentativa de aprovação do “pacotaço” de corte de gastos do Governo do Estado. No entanto, devido a uma nova ocupação dos manifestantes na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a sessão foi cancelada e o projeto entrará em revisão pelos deputados que apoiam o governador Beto Richa (PSDB).
A primeira votação do projeto deveria ter acontecido na terça-feira (10), mas foi cancelada devido a ocupação da Alep pelos manifestantes. Essa nova reunião ocorreu a portas fechadas em um restaurante anexo ao prédio principal.
Deputados apoiadores da medida entraram de camburão na assembleia, escoltados pela tropa de choque. A Polícia Militar declarou por nota que não impediria os professores de protestarem. Após grande tumulto, chuva e algumas bombas de efeito moral, a sessão foi cancelada sob os gritos dos manifestantes que ocupavam o estacionamento da Assembleia.
Quando se aproximavam das 16 horas o deputado Rasca Rodrigues (PV) desceu e conversou com manifestantes, afirmando que o projeto seria retirado de pauta. Meia hora depois, o Diretor Geral da Casa Civil, Alexandre Teixeira, enviou nota afirmando que o Secretário-Chefe da casa civíl pediria a retirada dos projetos PLC 06/2015 e PLO 60/2015 para reexame. Essa nota gerou revolta dos manifestantes, por não conter a assinatura do governador e pelo termo “reexame”, o qual os manifestantes se opuseram, pois queriam o cancelamento geral do “pacotaço”.
Luiz Cláudio Romanelli, deputado relator do projeto, defendeu o projeto. “Neste pacote temos muitas medidas importantes, como cortes administrativos e combate a sonegação de impostos, para ajustar a atual situação do estado”, afirmou.
A votação não tem previsão de retorno, mas representantes da Casa Civil do Estado afirmam que poderá ocorrer votações extras no período de carnaval.
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