As obras de reforma na pista de atletismo da UFPR começaram no dia 7 de janeiro deste ano, e têm o prazo de 6 a 8 meses para serem finalizadas. No ano passado, os atletas já reclamavam das más condições da pista, inclusive de lesões por conta do estado de conservação. Entretanto, o incentivo do Ministério do Esporte para as melhorias veio como um legado das olimpíadas. “Uma preocupação de levar as olimpíadas para além do Rio de Janeiro”, afirma Fernando Mezzardri, vice-diretor do setor de Ciências Biológicas.
De acordo com Mezzardri a pista será a nível internacional. “O mesmo revestimento das pistas usadas em 2016 (olimpíadas)”, explica. Isso pode servir de incentivo também para os esportes individuais na Universidade que, segundo a atleta da equipe da UFPR, Joyce P. dos Santos, não tem tanta visibilidade como os coletivos. “Os esportes individuais são alunos praticantes que se disponibilizaram a assumir como coordenadores de equipe e o departamento de educação física tem treinos de bocha adaptada, que inclusive já rendeu medalhas paraolímpicas”, destaca Joyce.
Treinos
Durante o período das obras, os estudantes precisam procurar outros lugares para treinar, como o parque Bariqui e a academia da UFPR. Segundo Mezzardri, a construção da pista não inviabiliza os treinos dos atletas. “Estamos num momento de construção, eles têm todo espaço da Universidade para treinar”, complementa Fernando. Mesmo assim, os atletas correm atrás de uma pista adequada para praticarem o esporte. “Há uma possibilidade de treinarmos no CEP (Colégio Estadual do Paraná). Já temos o oficio da reitoria, agora é só enviar para o colégio”, afirma Juliane Heinrichs, auxiliar técnica da equipe.
Além da pista na UFPR, a cidade tem pistas de atletismo na Universidade Positivo, no CEP, no Colégio Militar do Paraná e no Estádio Pinheirão. “Estamos tentando treinar também no Colégio Militar. A do Pinheirão é boa, mas está abandonada”, conta Joyce.