Ilustres desconhecidos, heróis consagrados, esperanças de medalhas ou apenas participantes esforçados. Atletas brasileiros de todos os tipos seguirão a bandeira nacional carregada pelo maratonista paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima durante a abertura dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, realizados na cidade do Rio de Janeiro e que começam nesta sexta-feira (13) sendo disputados até o dia 29 de julho. Mas o esporte do Paraná não estará representado apenas pelo porta-bandeira. Esportistas amadores, como o atirador Rodrigo Bastos, se juntará a atletas profissionais, como o triatleta Juraci Moreira, na disputa do maior evento esportivo das Américas e segundo maior do mundo, menor apenas que as Olimpíadas.
O esgrimista paranaense, Ivan Schwantes, está fora dos Jogos Pan-americanos Rio 2007. O atleta foi ferido pela espada do irmão, Athos, durante treinamento para a competição na terça-feira (10), mas a notícia só foi confirmada na noite de ontem pelo chefe da Missão Brasileira nos Jogos, Marcos Vinícius Freire.
São 17 anos de Festival de Inverno. Tempo suficiente para as pessoas conhecerem os costumes da cidade de Antonina e elegerem os seus preferidos. Quando o assunto é Festival, a memória traz logo à tona as balas de banana, o barreado e os shows apresentados no palco principal. Mas, ainda mais que todos esses itens, um em especial têm lugar cativo no coração de quem costuma vir sempre: o trapiche.
A chuva não afastou o público da primeira sessão da peça "40.cão A comédia de arte dos quarentões", da diretora Anna Zétola. Numa espécie de teatro contemporâneo, os quatro atores Álvaro Bittencourt, Luiz Carlos Pazello, Rosana Stavis e Sandra Gutierrez vivem no palco quatro amigos que chegam aos 40 anos e olham para sua juventude de maneira cômica e irônica. As histórias dos quatro personagens se alternam com as músicas tocadas pelo guitarrista Julian Barg.
Na quarta-feira, a Igreja Matriz voltou alguns séculos no passado. O Projeto Endriago, de música medieval, trouxe as melodias e composições dos cavaleiros, donzelas, senhores e servos para o Festival de Antonina, transformando a velha igreja em um pequeno feudo provençal.
Os arpejos apressados, as vozes rasgadas, os acordes tensos e as batidas furiosas do flamenco transformaram a Igreja Matriz de Antonina em um pequeno enclave andaluz no Festival de Inverno. A Cia. Arte Flamenco, liderada pelo guitarrista Murillo Da Rós, apresentou a mais conhecida das artes ibéricas para uma platéia assustada e hipnotizada pelo poder avassalador da música espanhola. As músicas apresentadas são composições próprias com alguns trechos de canções tradicionais andaluzes.
No quinto dia do Festival de Antonina, as portas do Theatro Municipal abriram-se para pequenos e ansiosos antoninenses, que correram em direção às primeiras fileiras. A curiosidade pelo cenário, já iluminado, era grande: um oceano repleto de latinhas, plástico, garrafas, estopa, escovas de dente e brinquedos se espalhava pelo palco. Ao som de um apito, começava a peça "Duende do Lixo", da Companhia GeoGrafia da Arte.
Nem frio, nem ameaça de chuva foram suficientes para atrapalhar o último show da noite de hoje (10). O público lotou, novamente, o espaço do palco principal do 17° Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná, dessa vez para ver "A Marcha dos Invisíveis", da banda curitibana Terminal Guadalupe.
Quem só passou os olhos na sinopse do show da Big Time Orchestra, que aconteceu na noite de ontem (9) no palco principal do Festival de Antonina, não pode prever o que viria. "It's show time" O público chegou tímido e sem saber o que viria das caixas de som, mas já na primeira grande frase do vocalista foi possível deduzir como seria o show. Abraçado a um microfone antigo, como os usados na década de 40, o vocalista do grupo, Zorba Mestre, anunciou: "It's show time!".
Com um bandolim, um violão e muito chorinho, os paulistas radicados em Curitiba João Egashira e Daniel Migliavacca, o Duo Nó de Pinho, conquistaram o público que enchia a Igreja Matriz de Antonina. A performance virtuosa da dupla garantiu muitos aplausos e um bis.
O palco do antigo Theatro Municipal de Antonina deu lugar, na terceira noite do Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná, a uma nova safra de atores antoninenses. "Farsa para Nelson" é um projeto do grupo Beijo na Boca, de Maristela Marinho, especialista em ensino para teatro, e do grupo de pesquisa em artes cênicas do Theatro Municipal.
Pela manhã, as ruas de Antonina estão tímidas. Poucos passeiam por elas e a cidade tem um ar sonolento, um ar de ressaca. O Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná (UFPR) traz um novo ânimo ao dia com as apresentações que acontecem às 12h30. Hoje (9) os passantes podiam sentar-se, ouvir, cantar e dançar ao som do espetáculo "Só falta Severo" do grupo Calça, Camisa e Paletó. Figurino simples, instrumentos de percussão, um cavaquinho, marotices, arrodeios, pinga e balas de banana completaram a apresentação.
O grupo de música latino-americana Vientosur fechou a segunda noite do Festival de Antonina com uma apresentação no Palco Principal. O show foi bastante animado, com direito a espetáculos de malabarismo e dança na platéia. A apresentação teve problemas técnicos com o som em alguns momentos, mas o grupo contornou a situação com bom humor. O violonista e vocalista Carlos Segundo arrancou risos da platéia ao dizer que o grupo só usava tecnologia de ponta de estoque.
Inicialmente marcado para o dia 16 de julho, o fim das inscrições para o Prêmio Finep de Inovação Tecnológica de 2007 foi prorrogado por mais 14 dias. Em sua décima edição, o evento terá como tema os 40 anos da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia (Finep).
O Coral da Universidade Federal do Paraná (UFPR) se apresentou hoje na Igreja Matriz de Antonina. Mesmo com pouco tempo para ensaiar no local, o coral, regido pelo maestro Álvaro Naldony, cativou o público com um belo espetáculo. "Achei maravilhoso", afirma a artesã Maria Gapski, moradora de Antonina. A disposição dos artistas na igreja surpreendeu o público; ao invés de ficarem parados, os cantores caminhavam pela igreja, criando novas texturas e um novo clima para as músicas executadas.
Música, dança, crítica e publicidade. Essa foi a mistura utilizada pelo grupo Tessera Companhia de Dança da UFPR, para a montagem do espetáculo "Encartes", atração do palco principal da segunda noite do Festival de Inverno de Antonina. A apresentação, que estreou em novembro de 2006 no Teatro da Reitoria, é coreografada pela dançarina Cristiane Wosniak.
No segundo dia do Festival de Antonina, a atração do Theatro Municipal foi Tanguapo, projeto teatral da Companhia de Teatro PalavraAção, da UFPR. História de duelos, valentias, amores e tangos, a peça, dirigida por Hugo Mengarelli, mistura dramaturgia com dança e é uma adaptação de dois contos do escritor argentino Jorge Luis Borges.
Ontem à noite, o palco principal do 17º Festival de Antonina, deu lugar à irreverência da banda Denorex 80. Com um vasto repertório de sucessos da década de 80 e diversos figurinos, a banda animou o público do festival durante mais de duas horas.
O Grupo Banza, formado pelos músicos Paulo Demarchi, Roger Burmester, Ana Paula Peters Portela, Sandro Romanelli e Paulo Barato, apresentou às 20h deste sábado (7) o espetáculo "Sons do Triângulo Atlântico", na Igreja Matriz de Antonina.
A montagem "Capitu Memória Editada", do Grupo Delírio Cia de Teatro lotou o Theatro Municipal de Antonina na noite de sábado (7). Quem foi ao espetáculo, pode conferir uma leitura leve e objetiva da obra Dom Casmurro, de Machado Assis.